Suinocultura do PR quer urgência em selo de estado livre da aftosa sem vacina. No programa do Mapa, Sul será o último
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Suinocultura do PR quer urgência em selo de estado livre da aftosa sem vacina. No programa do Mapa, Sul será o último
De acordo com o cronograma do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), o estado do Paraná será um dos últimos a receber o selo de livre da febre aftosa. Porém, os produtores querem o selo com urgência para fazer negociações com outros países que exigem mercadorias sem vacinação.
O presidente da Associação Paranaense de Suinocultores, Jacir José Dariva, ressalta que o estado quer antecipar em quatro anos a liberação do selo de livre da doença, visto que os suínos estão suscetíveis ao vírus, sendo que é a cadeia que mais sofre com a febre aftosa e pode impactar na balança comercial.
“Possivelmente nos próximos anos, o Paraná será o maior produtor de suínos do país. Se tiver o selo de livre de aftosa sem vacinação vai beneficiar as exportações e a moeda de troca”, pontua.
A grande vantagem em negociar com países que exigem áreas livres e sem vacinação é pelo fato de ter valor agregado e são consumidores de cortes especiais.
Até o momento, o abate de suínos chega a 10,46 milhões de cabeças no estado. Segunda a liderança, o Paraná vai ultrapassar o Rio Grande do Sul em abate de suínos até 2023.
Em relação às cotações, o mercado segue lento com referências em torno de R$ 3,50 kg a R$ 3,60 kg na região. “A procura aumentou bastante se comparada à semana passada. A expectativa é que o produtor tenha viabilidade nas próximas semanas”, finaliza.