Preços dos suínos melhoram com evolução nas exportações e aumento do consumo interno. Mas renda do produtor ainda está apertada

Os preços do mercado suíno seguem com leves evoluções nas exportações, acompanhados do mercado interno. A tendência é de mais crescimento para o segundo semestre do ano e os suinocultores trabalham com margem de preços menos ajustadas.
 

Diante desse cenário, os preços seguem ao redor dos R$ 3,21 kg para o produtor não integrado e R$ 2,90 para o produtor integrado. Segundo Valdecir Folador, presidente da ACSURS - Associação de Cuidadores de Suínos do Rio Grande do Sul, o produtor começa a sair do prejuízo dos últimos meses e o mercado reage positivamente.
 

“Há uma demanda de exportações maior do que no mês de abril que atingiu cerca de 40 mil toneladas e neste mês já chegamos a 63 mil toneladas. Acredito que a suinocultura tem espaço pra chegar acima de R$ 3,70kg, tanto para o mercado interno como externo. Se a demanda da exportação continuar nessa escalada e não tivermos nenhum problema, o produtor ainda vai ter espaço para continuar na atividade. No mês de junho, há uma tendência que voltemos a ter bons números nas exportações e isso tudo faz com que o mercado reaja”.
 

Outro fator impactante para este cenário positivo segundo o presidente, é o preço da carne bovina que segue com valores mais altos, portanto o consumidor passa a comprar mais carne suína. “O clima também influencia, no frio o brasileiro come mais carne de porco”, revela Folador.