Com interferência climática, 2ª safra de feijão deverá ser menor nesta temporada no Paraná

Publicado em 10/05/2018 11:45
Produtores relatam menor número de vagens e abortamento das flores. Primeiras áreas sofreram com o excesso de chuvas e as tardias não recebem precipitações há mais de 30 dias. 17% da área cultivada já foi colhida no estado e a expectativa é de safra próxima de 365 mil t, mas número deverá ser revisto nos próximos dias.
Carlos Alberto Salvador - Engenheiro Agrônomo do Deral

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Acompanhamento de safra do feijão com Carlos Alberto Salvador - Engenheiro Agrônomo do Deral

 

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A expectativa para esta temporada é que a segunda safra de feijão deverá ser menor no estado do Paraná em função das adversidades climáticas. Contudo, as previsões climáticas indicam chuvas para os próximos dias, mas já tem perdas consolidadas.

De acordo com o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Alberto Salvador, o estado é responsável por 25% da produção de feijão na segunda safra, sendo que tem algumas localidades com mais de 40 dias sem chuvas generalizadas. “As lavouras estão em fase de floração e nesta etapa as áreas precisam de mais umidade no solo”, afirma.

Nas primeiras lavouras de feijão foram semeadas em janeiro e houve uma quebra estimada em 4%, sendo que até o momento 17% das áreas foram colhidas e a expectativa é que safra fique próxima de 365 mil toneladas.  “No final, nós vamos atualizar esses números e poderemos ver o que influenciou para essa perda de rendimento. Claro, que a estiagem contribuiu para este cenário”, destaca.

Comercialização

Em abril, as referências para o feijão cores giravam em torno de R$ 90,22 a saca e o preto estava por volta de R$ 103,94 por saca. Porém, na primeira semana de Maio o preço para o feijão cores reagiu está cotado a R$ 104,00 e o feijão preto ficou entre R$ 103,74.

“Os valores nestes patamares estão abaixo se comparado ao mesmo período do ano passado. Seria importante que o mercado ficasse aquecido para que o agricultor tivesse um lucro um pouco maior”, finaliza.

Por: Fernanda Custódio e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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