Chuva no início de abril prejudicou ainda mais desenvolvimento da safra e Serra do Salitre/MG estima 40% de quebra no arábica
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Entrevista com José Augusto Guimarães - Cafeicultor na Região da Serra do Salitre/MG sobre a Safra de Café
Além das questões climáticas adversas que o produtor de café vem enfrentando desde o início da safra, na região de Serra do Salitre/MG um episódio de chuva forte aumentou ainda mais a preocupação com a produção deste ano. De acordo com o produtor José Augusto Guimarães, as quebras na área devem chegar a 40%.
O produtor relatou que os problemas mais sérios, assim como em outras áreas do parque cafeeiro, começaram a ser observados na florada, quando as temperaturas chegavam aos 35ºC, queimando parte da planta. Dali em diante, o quadro só se agravou e os problemas já são observados até para a safra de 22.
"Outra coisa a safra de 2022 ela está prejudicada porque até dezembro a gente vem sempre observando, acompanhando a contagem de par de folhas, e até dezembro ela cresceu muito pouco e quando foi para fazer outra adubação. O café não cresceu e veio um sol quente na granação", comenta.
A partir de agora, o produtor alerta que a região segue precisando de chuva, mas com o alerta de que no próximo mês inicia-se a colheita na região, podendo então ser observados novos problemas. "Nós precisamos dessa safra baixa que a gente vai ter, a gente precisa fazer produto de qualidade para ver se agrega ao valor", afirma.
Confira o relato completo no vídeo acima