Ainda sem saber real impacto da seca na safra 21, mercado de café deve seguir travado até fevereiro

Publicado em 12/01/2021 16:21
Analista destaca que produtor está cauteloso tanto no mercado físico, como no mercado futuro e prefere esperar para saber tamanho da produção; primeiras estimativas de produção devem ser divulgadas no mês que vem
Eduardo Carvalhaes - Analista de Mercado do Escritório Carvalhaes

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Entrevista com Eduardo Carvalhaes - Analista de Mercado do Escritório Carvalhaes sobre o Mercado do Café

 

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Mesmo com um dia de queda expressiva para o dólar, os preços no mercado futuro do café arábica encerraram o pregão desta terça-feira (12) com estabilidade na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Em entrevista ao Notícias Agrícolas, Eduardo Carvalhaes explica que ainda sem saber o tamanho do impacto da seca para a safra 21 do Brasil, produtor segue cauteloso e operadores trabalham com informações dia após a dia para movimentar o mercado. 

O analista destaca ainda ainda que a tendência é que o mercado siga operando nesses patamares até os números oficiais da safra brasileira serem oficialmente divulgados. Ressaltou mais uma vez que apesar do retorno das chuvas nas principais áreas de produção do país a partir de dezembro, as precipitações não recuperam as baixas, apenas paralisam o processo de perda. 

Março/21 encerrou com desvalorização de 5 pontos, valendo 121,40 cents/lbp, maio/21 teve queda de 10 pontos, negociado por 123,45 cents/lbp, julho/21 teve baixa de 5 pontos, valendo 125,35 cents/lbp e setembro/21 manteve a estabilidade por 127,15 cents/lbp.

O especialista comentou ainda que todo o setor está aguardando pelos números das exportações brasileiras, que serão divulgados nos próximos dias pelo Cecafé. Afirma ainda que a tendência é de que o Brasil continue forte nas exportações nos próximos meses, levando em consideração a safra volumosa colhida em 2012.

Segundo Carvalhaes, apesar dos embarques expressivos chama atenção que os estoques lá fora não registram quedas expressivas, indicando assim um consumo dentro do normal mesmo com as incertezas que sondaram o setor durante o ano passado, em plena pandemia do Coronavírus. 

Veja a análise completa no vídeo acima

 

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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