Arroba de R$ 200,00 já é referência para o boi em SP; mas agora China precisa voltar às compras para cotações evoluírem

Publicado em 05/02/2020 13:03
Alta foi motivada por necessidade de reposição dos estoques nos frigoríficos e resistência dos pecuaristas em negociar a preços menores
Caio Junqueira - Analista de Mercado da Cross Investimentos

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Mercado do Boi Gordo - Entrevista com Caio Junqueira - Analista de Mercado da Cross Investimentos

 

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Exportação de carne bovina do Brasil à China dispara 126% em janeiro, diz Abiec

  • Processamento de carne bovina em unidade da JBS em Santana de Parnaíba (SP) 19/12/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de carne bovina do Brasil para a China cresceram 126% em janeiro na comparação com igual período do ano passado, somando 53,2 mil toneladas, disse a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) nesta quarta-feira.

O volume embarcado ao país asiático puxou a alta de 9,84% registrada nas exportações totais do mês, que atingiram 135.375 toneladas, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Abiec.

"É um resultado positivo e que vai de encontro com as nossas estimativas de crescimento para este ano", disse em nota o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli --em dezembro, a associação projetou para 2020 um aumento de 13% nas exportações brasileiras do produto.

Em termos de faturamento, o avanço nas vendas para a China foi de 200%, para 322,8 milhões de dólares, enquanto a receita geral registrou alta de 37,9%, chegando a 633,25 milhões de dólares.

Os dados indicam um começo de ano forte para o setor, após recordes de volume e receita com exportações em 2019, quando a área foi impulsionada também pela China, que acelerou compras de proteínas após a peste suína africana dizimar seu enorme plantel de porcos.

Membros da indústria de carnes brasileira, como executivos da JBS e da BRF, acreditam que as exportações para a China devem crescer mesmo com o atual surto de coronavírus no país, afirmando que o caso pode levantar preocupações quanto à segurança alimentar chinesa.

Além disso, as consequências da peste suína e o surgimento de surtos de gripe aviária na nação asiática também podem influenciar em um aumento nos embarques de carne do Brasil.

A Abiec não mencionou qualquer impacto do coronavírus em sua nota.

Fonte: Notícias Agrícolas/Reuters

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