USDA dá um baile nos baixistas, faz correção e soja sobe forte.!! E pecuaristas voltam a sorrir

Publicado em 09/11/2021 16:36
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Câmara rejeita 1º destaque do PT em PEC dos Precatórios e sinaliza "folga" governista 

Por Ricardo Brito e Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira o primeiro destaque apresentado pelo PT à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera a forma de pagamento dos precatórios, em um sinal de que a base aliada pode ter uma maioria folgada para conseguir concluir a votação da medida.

Os deputados rejeitaram o destaque petista com 336 votos a favor da manutenção do texto-base, 140 contra e uma abstenção, em um total de 478 votantes.

Nessa primeira votação, deputados mantiveram no texto da PEC dispositivos que prevêem a possibilidade da utilização de precatórios por credores privados para a quitação de débitos em dívida ativa, compra de imóveis públicos, pagamentos de outorgas e aquisição de participação societária, além da compra de direitos.

Esse placar indica uma maioria mais folgada do que os governistas tiveram na semana passada, quando o texto-base da PEC foi aprovada em primeiro turno, com 312 votos --somente quatro a mais que o mínimo necessário para a aprovação de uma PEC. Deputados aplaudiram o resultado em plenário.

Essa primeiro votação também já teve um quórum de votação mais elevado que o da semana passada --foram 478 votantes, ante os 456 da etapa anterior.

Em entrevistas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), garantiu que a PEC iria ter uma votação melhor nesta terça. Ele e aliados do governo trabalham para concluir os destaques do primeiro turno --são 11 ao todo-- e depois votar a proposta em segundo turno ainda nesta terça-feira.

Esse esforço tem por objetivo enviar a PEC para o Senado e, caso aprovada na outra Casa Legislativa, viabilizar o Auxílio Brasil, programa social que substitui o Bolsa Família que, somado a benefício temporário, permitirá que sejam oferecidos ao menos 400 reais a famílias de baixa renda.

A votação da PEC, aprovada em primeiro turno na semana passada por uma estreita margem de votos, ocorre em meio a recursos apresentados por deputados ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a votação da proposta.

Banco do Brasil quer aumentar carteira de crédito com produtos mais arriscados

SÃO PAULO (Reuters) - O Banco do Brasil pretende acelerar os desembolsos de empréstimos em linhas de crédito mais arriscadas para aumentar a rentabilidade nos próximos trimestres, disse o vice-presidente de gestão financeira do banco estatal, José Ricardo Forni, a jornalistas nesta terça-feira.

Forni disse que a carteira de empréstimos do banco deve apresentar um crescimento de um dígito alto no próximo ano, impulsionado principalmente pelos segmentos de pessoa física e pequenas empresas.

O índice de inadimplência dos empréstimos do BB ainda deve ficar abaixo da média do sistema financeiro, acrescentou.

(Reportagem de Carolina Mandl)

Dólar recua contra real antes de PEC dos Precatórios e dados dos EUA

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar apresentava queda frente ao real nesta terça-feira, à medida que investidores aguardavam a votação em segundo turno da PEC dos Precatórios na Câmara dos Deputados, de olho ainda na divulgação de dados de inflação dos Estados Unidos nesta semana.

Após a aprovação do texto-base da PEC em primeiro turno na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e aliados ao governo Bolsonaro na Casa pretendem concluir a análise da proposta em primeiro turno e aprová-la em segundo turno nesta terça para que a medida seja encaminhada ao Senado.

Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos, disse que os ativos brasileiros deverão ficar condicionados ao andar da PEC dos Precatórios na Câmara ao longo desta sessão.

Em nota, ele apontou a decisão da semana passada da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender a execução orçamentária das emendas de relator como potencial empecilho para o progresso da PEC.

Weber, no entanto, rejeitou pedido de vários deputados para suspender a tramitação da PEC dos Precatórios na Câmara, entendendo que o assunto é um tema de ordem interna da Casa, informou o STF nesta terça-feira.

A PEC, que altera a regra do teto de gastos do Brasil, é vista por alguns participantes do mercado como a alternativa menos danosa à saúde fiscal do país em meio à pressão do governo do presidente Jair Bolsonaro por mais gastos com benefícios sociais no ano eleitoral de 2022.

Conforme o mercado aguardava novidades em torno da proposta, às 10:12 o dólar recuava 0,51%, a 5,5135 reais na venda.

O dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,57%, a 5,5405 reais.

Enquanto isso, no exterior, o índice do dólar contra uma cesta de pares fortes rondava a estabilidade. Investidores de todo o mundo estavam à espera da divulgação, na quarta-feira, de dados de inflação norte-americanos, que podem oferecer pistas sobre quando o Federal Reserve elevará os juros.

O banco central dos EUA já anunciou a redução de suas compras de títulos de 120 bilhões de dólares por mês, mas disse em sua última reunião de política monetária que terá paciência em relação à elevação dos custos dos empréstimos. A manutenção de juros baixos na maior economia do mundo é vista como favorável a ativos arriscados, como moedas de países emergentes.

Na véspera, o dólar spot fechou em alta de 0,35%, a 5,5417 reais na venda.

Ibovespa avança na abertura com balanços de empresas sem tirar PEC do radar

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa mostrava um acréscimo discreto nos primeiros negócios desta terça-feira, com resultados corporativos sob os holofotes, entre eles os de Banco do Brasil e BTG Pactual, enquanto agentes financeiros seguem monitorando desdobramentos relacionados à PEC dos Precatórios.

Às 10:05, o Ibovespa subia 0,16%, a 104.948,56 pontos.

(Por Paula Arend Laier)

Lucro do BTG Pactual supera estimativas no 3º tri

SÃO PAULO (Reuters) - O BTG Pactual divulgou nesta terça-feira lucro líquido do terceiro trimestre acima das estimativas dos analistas, ajudado por empréstimos corporativos, ganhos com trading e taxas do mercado de capitais.

O lucro líquido recorrente somou 1,794 bilhão de reais, um aumento de 76,6% em relação ao ano anterior e contra uma estimativa de analistas compilada pela Refinitiv de 1,574 bilhão de reais.

O retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador de rentabilidade, foi de 20,1%, uma queda de 1,5 ponto percentual em relação ao segundo trimestre.

A receita total saltou 55%, para 3,845 bilhões de reais, impulsionada por um bom desempenho em quase todos os negócios, de banco de investimento a trading e gestão de fortunas.

O resultado do banco também foi impulsionado pela venda, em julho, de 49% do capital da startup Credpago para a empresa de tecnologia imobiliária Loft, com ganho de 1,4 bilhão de reais.

O BTG atraiu 87,7 bilhões de reais em dinheiro novo líquido para suas unidades de gestão de patrimônio e de ativos.

A carteira de crédito do banco cresceu 12,9% no trimestre, para 97,6 bilhões de reais.

Conforme o BTG expande seus negócios para banco de varejo, suas despesas operacionais aumentaram 51% em relação ao ano anterior, para 1,637 bilhão de reais.

(Reportagem de Carolina Mandl)

Fonte: Tempo & Dinheiro

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