Orçamento do Mapa cai e prejudica, entre outras áreas, pesquisa e defesa sanitária
O orçamento do Ministério da Agricultura cairá neste ano para R$ 801 milhões, e boa parte desses recursos será dedicada as emendas parlamentares. Entre as áreas mais afetadas estão a defesa sanitária e a pesquisa de novas tecnologias.
Segundo o jornalista João Batista Olivi, o novo orçamento prevê que "R$ 405 milhões desses R$ 801 milhões, sejam destinados a emendas de parlamentares, portanto os recursos do Mapa serão de R$ 395,00 milhões", explica.
Com realocação dos recursos, a verba das emendas subirá para R$ 712,00 milhões, enquanto que setores de pesquisas ,como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) terão apenas R$ 151,00 milhões para realizar estudos para o desenvolvimento das atividades no campo. E a defesa sanitária - responsável pelo combate e controle de doenças agropecuárias - terá R$ 96,00 milhões previstos no novo orçamento.
De acordo com Olivi, esses recursos são essenciais para a evolução do agronegócio brasileiro, uma vez que possibilitam a criação e aperfeiçoamento de tecnologias e, garantem a viabilidade da produção.
"Nós precisamos de mais pesquisas para o desenvolvimento de tecnologia, o greening por exemplo, ainda não tem solução no Brasil, e temos o maior parque citrícola do mundo. Mesmo assim não vamos nos entregar, sem recuar", pondera Olivi.