USDA reduz lavouras boas/excelentes na soja, milho e trigo; números são menores do que expectativas do mercado
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo relatório atualizando os dados sobre as condições da safra 2023/24, indicando novas reduções no índice de lavouras em boas ou excelentes condições para soja, milho e trigo.
Olhando para a soja, os técnicos do USDA reduziram o percentual de lavouras em boas ou excelentes condições dos 54% da semana passada para 52%. Há 1 ano atrás, este patamar era de 60%. Este número fica 1 ponto percentual abaixo do esperado pelo merdao (53%).
O departamento apontou ainda 33% das lavouras em situação regular e 15% em condições ruins ou muito ruins.
Ainda sobre a soja, o USDA informou que 83% dos campos estão em fase de florescimento, contra 70% da semana anterior, 77% em 2022 e 78% de média dos últimos cinco anos. Além disso, 50% das lavouras de soja estão em fase de formação de vagens, contra 35% da semana anterior, 41% do ano passado e 47% de média dos últimos cinco anos.
MILHO
No milho, o índice de lavouras classificadas como boas ou excelentes também recuou, saindo dos 57% da semana passada e ficando em 55%, também ficando 1 ponto atrás do que era esperado pelo mercado (56%). No ano passado, no mesmo período, eram 61%.
O USDA ainda apontou que são 84% dos campos em fase embonecamento, contra 68% da semana anterior, 77% do mesmo período de 2022 e 82% de média dos últimos cinco anos. São ainda 29% das lavouras no estágio de enchimento de grãos, frente aos 16% da semana anterior, 24% do ano passado e 29% de média.
TRIGO
No trigo de primavera, 42% das lavouras estão em condições boas ou excelentes, recuando dos 49% da semana passada, dos 48% esperados pelo mercado e abaixo dos 70% do ano passado.
O boletim apontou ainda que 2% da área já foi colhida contra 0% da semana anterior, 3% do ano passado e 5% da média das últimas cinco temporadas.
Há ainda 97% das lavouras de trigo na fase de espigamento, contra 94% da semana anterior, 95% do ano passado e 98% da média dos últimos cinco anos.