USDA reduz estimativas para safras de soja e milho da Argentina, mas mantém números do BR

Publicado em 08/02/2023 14:12 e atualizado em 08/02/2023 15:07

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo boletim mensal de oferta e demanda de fevereiro nesta quarta-feira (8) trazendo poucas mudanças. 

SOJA MUNDO

O USDA trouxe, como vinha sendo esperado pelo mercado, uma manutenção da safra brasileira de soja em 153 milhões de toneladas, enquanto reduziu a da Argentina de 45,5 milhões para 41 milhões de toneladas. O boletim indicou ainda um aumento das exportações brasileiras de 91 para 92 milhões de toneladas e uma diminuição nas argentinas de 5,7 para 4,2 milhões. 

A produção  global caiu de 388,01 para 383,01 milhões de toneladas, e os estoques finais foram revisados para 102,03 milhões de toneladas, contra 103,52 milhões do boletim do mês passado. 

As importações chinesas foram mantidas em 96 milhões de toneladas. 

SOJA EUA

No quadro norte-americano da soja, os estoques finais passaram de 5,72 para 6,12 milhões de toneladas, como esperado pelo mercado. Além disso, ainda reduziu sua projeção para o esmagamento de soja nos EUA de 61,1 para 60,69 milhões de toneladas. 

As exportações permaneceram estimadas em 54,16 milhões de toneladas. 
 

MILHO MUNDO

Sobre o milho, o USDA também baixou o número da Argentina, estimando sua colheita em 47 milhões de toneladas, enquanto no reporte anterior a estimativa era de 52 milhões de toneladas. Já a produção brasileira ficou mantida em 125 milhões. O reporte ainda apontou um aumento nas exportações do grão brasileiro para 50 milhões de toneladas, ao passo em que baixou sua estimativa para as vendas externas argentinas de 38 para 35 milhões de toneladas. 

A produção da Ucrânia foi mantida em 27 milhões de toneladas, ao passo em que, mais uma vez, seus estoques finais foram revisados para baixo, passando de 5,39 para 3,39 milhões de toneladas. As exportações subiram na estimativa do USDA de 20,5 para 22,5 milhões de toneladas. 

Neste contexto, a produção global de milho foi corrigida de 1.155,93 bihão para 1.151,36 bilhão de toneladas. Assim, os estoques finais passaram de 296,42 para 295,28 milhões de toneladas. 

MILHO EUA

Para o quadro dos Estados Unidos, o USDA apontou um leve aumento nos estoques finais, que passaram de 31,55 para 32,18 milhões de toneladas. Do mesmo modo, revisou para baixo a utilização do cereal para a produção de etanol, mas também de forma tímida, com o número caindo de 133,99 para 133,36 milhões de toneladas. 

As exportações norte-americanas foram mantidas em 48,9 milhões de toneladas. 

 

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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