USDA traz números acima das expectativas para soja e milho e Chicago opera estável
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) chegou com números pouco alterados em relação ao relatório de dezembro para os dados mensais de oferta e demanda e o mercado já reage às primeiras informações. Os traders vinham esperando uma correção na safra e nos estoques finais norte-americanos que não chegou e, diante disso, os futuros da soja e do milho encontram espaço para uma baixa no pregão desta sexta-feira (10) na Bolsa de Chicago.
SOJA EUA
Para a safra de soja, a estimativa veio em 96,86 milhões de toneladas, contra as 96,62 milhões de toneladas estimadas em dezembro. O mercado esperava um média de 95,77 milhões de toneladas na média das expectativas. O USDA trouxe um aumento da produtividade norte-americana para 53,12 scs/ha, enquanto reduziu as áreas plantada e colhida.
Os estoques finais ficaram inalterados e foram ainda estimados em 12,93 milhões de toneladas, contra a média esperada de 11,76 milhões. As exportações também não foram mexidas e ficaram em 48,31 milhões de toneladas.
SOJA MUNDO
A produção mundial passou de 337,48 para 337,7 milhões de toneladas. Os estoques finais mundiais, por sua vez, foram revisados ligeiramente para cima e estimados em 96,67 milhões de toneladas. Em dezembro, o número veio em 96,40 milhões e as expectativas variavam de 91,7 a 97,5 milhões de toneladas.
Na safra da América do Sul, os números foram mantidos para a Argentina, em 53 milhões de toneladas, e para o Brasil, em 123 milhões de toneladas.
MILHO EUA
A safra americana de milho foi estimada em 347,8 milhões de toneladas, contra as 347,01 milhões do boletim anterior. A média esperada pelos traders era de 342,77 milhões, de um intervalo de 330,98 e 348,02 milhões.
Do mesmo modo, o USDA trouxe ainda uma redução dos estoques finais norte-americanos do cereal de 48,52 para 48,06 milhões de toneladas. A média esperada pelos traders era de 44,53 milhões.
MILHO MUNDO
Os estoques finais do mundo foram reportados pelo USDA em 297,81 milhões de toneladas, contra 300,56 milhões de toneladas do relatório de dezembro. As projeções do mercado variavam de 290,5 a 301 milhões de toneladas.
A produção argentina foi mantida em 50 milhões de toneladas e a brasileira em 101 milhões, mesmos números do reporte do mês passado.