Brasil e EUA têm responsabilidade de estreitar suas relações e promover segurança alimentar, diz cônsul do USDA

Publicado em 06/07/2016 09:08 e atualizado em 21/07/2016 12:13

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) vem buscando aproximar suas relações com o agronegócio brasileiro para, juntos, alcançarem as metas fortes que ambos, ao lado de outras nações, têm de alimentar o mundo nos próximos anos. Para isso, a cônsul do departamento no Brasil, Chanda Berk, tem trabalhado no estreitamento dessas relações e, principalmente na troca de experiências em profissionais de ambos os países. 

Com escritórios sediados na cidade de São Paulo e na capital Brasília, o USDA foca este ano as mudanças climáticas e seus efeitos para a agricultura e entre as ações previstas para ampliar o debate ao redor do tema está a de levar especialistas brasileiros para os Estados Unidos, promovendo esse intercâmbio de ideias e informações. No ano passado, profissionais norte-americanos vieram ao Brasil para tratar de mecanismos de seguro agrícola, um dos maiores gargalos do agronegócio brasileiro. Além disso, a promoção dos acordos entre os dois e a inteligência de mercado também integram os objetivos do departamento. 

"Os EUA e o Brasil são parceiros naturais e, por isso, têm a responsabilidade de fazer uma parceria mais próxima, promovendo a segurança alimentar", diz Chanda em entrevista ao Notícias Agrícolas durante o Global Agribusiness Forum 2016, realizado em São Paulo. Para isso, reuniões, encontros e debates seguem acontecendo frequentemente para que mais soluções possam aproximar os dois países. 

Além disso, a cônsul - que ajuda a promover produtos norte-americanos no Brasil - destacou ainda a importância de se aprimorar o comércio bilateral entre ambas as nações. "Queremos ajudar os exportadores brasileiros a conhecerem mais os produtos americanos, como alguns tipos de peixes, ou frutas frescas como a maçã, a pêram a romã. A carne bovina, por exemplo, é um setor que possui grandes oportunidades para os dois", acredita. 

Para Chanda, ações como estas têm inúmeros benefícios para os produtores tanto norte-americanos, quanto brasileiros. "O Brasil é um dos maiores produtores do mundo e acredito que isso vai continuar no futuro. O Brasil tem terras disponíveis, clima, faz duas safras por ano de diversos produtos, e os EUA são o maior produtor de alimentos do Ocidente. E juntos, podemos alimentar o mundo", conclui.  

Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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