USDA: Vendas semanais de milho dos EUA superam expectativas e as de soja ficam dentro do esperado
Nesta quinta-feira (14), foi reportado o novo boletim semanal de vendas para exportação pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O volume vendido de milho aumentou significativamente em relação à semana anterior, superando as expectativas do mercado. O total da soja também foi forte, porém, ficou dentro do intervalo esperado pelos traders.
Soja e Derivados
Na semana encerrada em 7 de janeiro, as vendas semanais de soja dos Estados Unidos somaram 1.127,5 milhão de toneladas. Desse total, 1.127,4 milhão foram da safra 2015/16, contra 638,7 mil da semana anterior e dentro das expectativas, que variavam de 900 mil a 1,3 milhão de toneladas. A China e foi o principal destino da soja norte-americana.
No acumulado da temporada comercial 2015/16 as vendas dos EUA já somam 40.121,0 milhões de toneladas, volume 11% menor do que o registrado no mesmo período da campanha anterior.
O USDA informou ainda a venda de 100 toneladas da safra 2016/17 dos EUA.
As vendas de farelo de soja cresceram 39% na semana e somaram 64,7 mil toneladas ficando dentro das expectativas de 50 mil a 180 mil toneldas. Todo o volume foi referente à safra 2015/16 e o México, com 40,3 mil toneladas, foi o maior comprador.
No caso do óleo de soja as vendas semanais somaram 41,2 mil toneladas da atual safra e também subiram em relação ao boletim anaterior, e superaram as expectativad do mercado, as quais oscilavam entre 5 mil e 20 mil toneladas. A Suíça, no caso do derivado, foi a maior compradora ao adquirir 14,5 mil toneladas do total.
Milho
O USDA reportou ainda as vendas semanais de milho em 699,2 mil toneladas, contra 252,9 mil da semana anterior. As projeções dos traders, no entanto, trabalhavam no intervalo de 400 mil a 650 mil toneladas. O Japão realizou a compra de 310,2 mil e se configurou como o principal destino do grão norte-americano. No acumulado da temporada, as vendas dos Estados Unidos já somam 21.243,3 milhões de toneladas e, assim como acontece com a soja, o total é menor do que o registrado no mesmo período da campanha 2014/15. A diferença é de 25%.