Moinhos preevem ano de trigo caro, mesmo com nova safra
“Não haverá refresco”. Foi assim que o presidente do Sindicato da Indústria de Trigo do Estado de São Paulo (Sindustrigo), Christian Saigh, resumiu a visão dos moinhos para o mercado do cereal neste ano. Os preços pagos pela indústria devem se manter sustentados neste ano, mesmo com a chegada da nova safra, diz ele, usando como referência a Argentina, principal fornecedor de trigo do Brasil.
“Estamos começando a compra safra nova da Argentina a preços maiores do que em anos anteriores, que a safra de lá foi menor. Ele são competitivos e estão encontrando outros destinos para o trigo deles. Não vejo redução de custos para a indústria”, afirmou, em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (21/8), na sede da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abritrigo), em São Paulo (SP).
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