Desestímulo deve reduzir área plantada com trigo no Rio Grande do Sul
Vindos de uma sequência de anos ruins no trigo - seja pela quebra de produção, seja pelo desabamento dos preços -, os agricultores gaúchos estão longe de nutrir otimismo em 2018. Os prejuízos passados, somados à dificuldade de comercialização, justificam o sentimento entre os triticultores de que a área cultivada no Rio Grande do Sul deve encolher pelo quarto ano consecutivo.
Há quem diga que, sem mudanças no cenário, o terreno do trigo no Estado pode ser o menor do século. "O desestímulo é muito grande. Não estimo a área plantada em mais de 600 mil hectares, e isso com muita boa vontade", diz Hamilton Jardim, coordenador da Comissão do Trigo da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), que classifica a situação, caso se confirme, como "o fundo do poço" em termos de área cultivada. O Rio Grande do Sul não tem uma lavoura de trigo tão pequena desde 2001, quando foram cultivados 615 mil hectares, segundo o IBGE.
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