Futuros do açúcar perdem parte do último avanço, mas seguem próximos das máximas deste mês
Os preços futuros do açúcar iniciaram esta terça-feira (19) com baixas nas bolsas de Nova York e Londres. Porém, como as altas da última sessão foram bastante acentuadas, com avanços em torno de 3%, as cotações seguem próximas das máximas registradas neste mês de novembro, entre os principais contratos.
Por volta das 9h10 (horário de Brasília), em Nova York, o contrato março/25 recuava 0,06 centavos, sendo cotado a 22,14 centavos/lbp. O maio/25 apresentava uma leve baixa de 0,05 centavos, negociado a 20,60 centavos/lbp. O julho/25 caía 0,04 centavos, com valor de 19,80 centavos/lbp, enquanto o outubro/25 registrava uma redução de 0,05 centavos, cotado a 19,58 centavos/lbp.
Na Bolsa de Londres, o contrato março/25 registrava uma queda de US$ 1,10, negociado a US$ 572,40 por tonelada. O maio/25 caía US$ 1,30, sendo cotado a US$ 565,60 por tonelada. O agosto/25 apresentava uma redução de US$ 0,90, negociado a US$ 550,20 por tonelada, enquanto o outubro/25 subia US$ 3,10, sendo cotado a US$ 540,50 por tonelada.
Após baixas consecutivas influenciadas principalmente pelo avanço do dólar, que motiva as vendas brasileiras para exportação, os preços tiveram recuperação na última segunda-feira, por conta da paralisação de usinas no Brasil, segundo o que aponta o Barchart. “A Wilmar International projeta que o número de usinas de açúcar fechadas no Brasil, atualmente em 38, mais que triplicará neste mês, reduzindo drasticamente a produção de açúcar do país. As usinas de açúcar no Brasil normalmente param de processar cana durante os meses mais chuvosos de dezembro e janeiro e podem retomar as operações já em março, dependendo do clima.”