Mercado climático: Monitorando principais origens açúcar tem leves altas nesta 3ª feira
O mercado futuro do açúcar encerrou a sessão desta terça-feira (11) com altas técnicas para os preços nos terminais de Londres e Nova York. O mercado teve suporte nos dados da Organização Internacional do Açúcar, mas também monitora o andamento da safra brasileira.
O relatório trimestral do órgão intergovernamental projetou um déficit global de 2,954 milhões de toneladas métricas para 2023/24 (outubro/setembro) em comparação com o déficit de 689.000 toneladas previsto em sua última atualização em fevereiro.
De acordo com a última análise da Hedgepoint Global Markets, no radar continuam as preocupações com a sobre a perspectiva de 24/25, que depende das condições climáticas, especialmente na Índia e na Tailândia.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, Laleska Moda explicou que o mercado agora é climático e vai monitorar os possíveis impactos do La Niña nas principais origens produtoras do mundo. Neste momento, o tempo firme favorece a colheita, mas o fenômeno climático traz alerta para o próximo ciclo produtivo do Brasil.
Em Londres, o tipo branco teve alta de 0,42% e encerrou o dia valendo US$ 527,50 a tonelada. Já o tipo bruto teve alta de 0,86%, negociado por 18,79 cents/lbp.
"Os preços mais elevados do petróleo bruto beneficiam os preços do etanol e podem levar as usinas de açúcar globais a desviar mais a moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, reduzindo assim a oferta de açúcar", destacou a análise do site internacional Barchart.
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 134,94 - com queda de 0,5%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 166,95 - com desvalorizalção de 5,11%, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 20,16 - com queda de 1,12%.