Usinas de açúcar indianas buscam permissão para exportar 1 mi t

Publicado em 02/04/2024 15:49

MUMBAI (Reuters) - O setor açucareiro indiano pediu ao governo que permita a exportação de 1 milhão de toneladas métricas do adoçante, uma vez que as chuvas fora de época nos principais Estados produtores de cana levam ao aumento da produção.

É provável que o país produza 32 milhões de toneladas de açúcar no atual ano comercial, que termina em 30 de setembro, contra uma demanda local de 28,5 milhões de toneladas, informou a Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia (ISMA) na terça-feira.

Espera-se que a maior produção aumente os estoques no país para 9,1 milhões de toneladas até o final do atual ano comercial, acima das 5,6 milhões de toneladas do ano passado, criando espaço para permitir exportações de 1 milhão de toneladas, de acordo com um comunicado da associação.

O segundo maior produtor de açúcar do mundo não permitiu exportações na atual temporada para manter os preços locais sob controle antes das eleições parlamentares da Índia, que serão realizadas durante quase sete semanas a partir de 19 de abril.

A Índia permitiu que as usinas exportassem 6,1 milhões de toneladas de açúcar durante a temporada 2022/23, depois de permitir que elas vendessem um recorde de 11,1 milhões de toneladas em 2021/22.

As usinas de açúcar do país produziram 30,2 milhões de toneladas de açúcar nos primeiros seis meses da temporada 2023/24, um pouco mais do que as 30 milhões de toneladas produzidas há um ano, informou a ISMA.

(Reportagem de Rajendra Jadhav)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Datagro reduz projeção de safra e produção de açúcar após queimadas em SP
Queda do petróleo pressiona preços do açúcar e contratos futuros fecham em baixa
Queimadas podem impactar as próximas duas safras de cana-de-açúcar em São Paulo
Preços do açúcar apresentam volatilidade e abrem esta 4ªfeira (04) em campo misto
Estimativa da produção de açúcar no Centro-Sul do Brasil cai e preços futuros registram alta
Clima e queimadas no Brasil impactam na qualidade da cana e forçam usinas a produzirem mais etanol