Açúcar trabalha próximo da estabilidade nas bolsas de NY e Londres nesta tarde de 4ª
As cotações futuras do açúcar operam próximas da estabilidade, mas com tendência de alta, nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de quarta-feira (13). O mercado iniciou o dia em alta ainda em ajustes ante as últimas baixas. Além disso, segue atenção ao petróleo.
Apesar de fechar em alta na véspera, o mercado norte-americano testou mínimas de oito meses e meio em 21,48 cents/lb.
Por volta das 12h (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York tinha valorização de 0,27%, cotado a 22,65 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato registrava alta de 0,20%, negociado a US$ 641,00 a tonelada.
Apesar de alta técnica agora, o mercado do açúcar caía nos últimos dias em meio aos menores temores com a oferta do adoçante, com novos dados das safras 2023/24 do Centro-Sul do Brasil e da Índia. As oscilações do financeiro também são acompanhadas.
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) trouxe que a produção de açúcar na segunda metade de novembro totalizou 1,40 milhão de toneladas. Essa quantidade, quando comparada àquela registrada na safra 22/23 de 1,04 milhão de t, representa aumento de 35,03%.
Enquanto isso, o Brasil exportou 3,7 milhões de toneladas de açúcar em novembro, marcando um novo recorde para o mês.
Além disso, a Índia anunciou nos últimos dias, que pediu para as usinas do país não usarem caldo de cana-de-açúcar e melaço para a produção de etanol, o que teoricamente deve voltar a favorecer a produção do açúcar em meio clima complicado para a safra.
No financeiro, também há algum suporte aos preços do açúcar com a alta de cerca de 1% do petróleo. As oscilações do óleo tendem a impactar diretamente na decisão sobre o mix das usinas. Além disso, o dólar tinha queda leve sobre o real.