Em ajustes, açúcar opera com leve alta nas bolsas de NY e Londres nesta tarde de 5ª
As cotações futuras do açúcar trabalham com leve alta nesta tarde de quinta-feira (07) nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado do adoçante tem suporte de um movimento de ajuste de posições após a despencada da véspera com alívio nos temores com a oferta.
O petróleo também contribui para a alta do adoçante nesta tarde.
O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York teve valorização de 0,26%, a 23,06 cents/lb, com máxima em 23,93 cents/lb e mínima de 22,80 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato teve alta de 0,50%, negociado a US$ 646,80 a tonelada.
Depois de o mercado do açúcar no terminal norte-americano cair mais de 7% na véspera e testar os níveis mais baixos de cinco meses, há alta relacionada com ajuste de posições nesta tarde de quinta-feira na bolsa de Nova York, assim como em Londres.
Além disso, o petróleo tem alta próxima de 1% e contribui para os ganhos.
"O mercado está se reajustando depois de afundar diante dos sinais de uma produção de açúcar muito maior do que o esperado no maior produtor, o Brasil, e de melhores perspectivas de produção do segundo maior produtor, a Índia", reportou a Reuters.
O mercado, porém, não descarta a retomada do cenário negativo para o adoçante. Além do otimismo com a safra 2023/24 do Brasil, que está em andamento, e com a próxima, a Índia orientou as usinas de açúcar a não usar caldo ou xarope de cana para produzir etanol.
Com isso, Nova Délhi tenta aumentar a oferta de açúcar reduzindo a do biocombustível. Segundo a agência Reuters, a medida ajudará a reduzir o desvio de cerca de 2,14 milhões de toneladas de açúcar para a produção de etanol a partir do caldo de cana.
A Organização Internacional do Açúcar (ISO, na sigla em inglês) também informou nesta quinta-feira que a safra da Tailândia pode começar a partir do dia 10 de dezembro. Já os produtores do Nordeste da Austrália se preparam para um potencial ciclone.