Mercado do açúcar finaliza a sessão desta 6ª feira com leves ganhos em NY
Os contratos futuros do açúcar encerraram as negociações desta sexta-feira com leves ganhos na Bolsa de Nova York. Os vencimentos futuros do açúcar operaram com volatilidade nesta sessão, na qual os contratos iniciaram o dia com ganhos e no início da tarde passaram a trabalhar com leves quedas.
Em Nova York, o contrato maio/23 do açúcar tipo bruto finalizou com valorização de 0,06%, negociado em 24,10 cents/lbp. Já o vencimento julho/23 registrou avanço de 0,07% e fechou cotado em 23,46 cents/lbp, enquanto o contrato outubro/23 encerrou em 23,12 cents/lbp com ganho de 0,03%.
Já na Bolsa de Londres, as negociações fecharam o dia em campo misto. O preço futuro do contrato Maio/23 do tipo branco encerrou o dia com perda de 7,20% e cotado em US$ 683,00 a tonelada. O vencimento agosto/23 registrou ganho de 2,00% e foi negociado em US$ 668,20 a tonelada.
Ainda segundo as informações do Barchart, as cotações futuras em Londres perderam parte dos ganhos iniciais e fecharam o primeiro contrato em baixa, já que as entregas do contrato de açúcar londrino para maio, que expirou na sexta-feira, foram menores do que o esperado, indicando demanda mais fraca.
Ainda de acordo com as informações do Barchart, o mercado do açúcar está acompanhando com preocupação as mudanças nos padrões climáticos, que podem prejudicar a produção global de açúcar. “O Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos elevou nesta quinta-feira a probabilidade de um padrão climático El Nino surgir entre agosto e outubro para 74%, ante 61% há um mês. Se esse padrão de El Nino ocorrer, pode trazer fortes chuvas para o Brasil e seca para a Índia, impactando negativamente a produção de cana-de-açúcar”, informou o Barchart.
Mercado interno
No levantamento realizado pelo Cepea na última quinta-feira (13), o açúcar cristal ficou precificado em R$ 141,40 por saca e teve perda de 0,09%.
Já no caso do açúcar Cristal Empacotado seguiu estável e precificado em R$ 14,7931/ 5kg. O açúcar refinado amorfo seguiu com estabilidade e em torno de R$ 3,1896 por kg.