Açúcar: com base na sexta, abriu em alta nesta segunda (10) em NY
A sessão da bolsa da bolsa de Nova York da última sexta-feira (7), fechou com alta nas cotações do açúcar, devido ainda às especulações com a decisão da Índia de autorizar uma cota de importação de 500 mil toneladas da commodity. No vencimento maio/17, os preços fecharam em 16.77 centavos de dólar por libra-peso, um aumento de 32 pontos. As demais telas também registraram alta.
"Embora o volume anunciado tenha ficado abaixo das expectativas de mercado, alguns analistas avaliam que o país realizará novas autorizações ao longo do ano", diz ainda a nota publicada no jornal Valor Econômico sobre a importação da Índia.
O diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Côrrea, afirma em sua análise semanal que, desde fevereiro, o pregão de Nova York não encerra uma semana com os preços em alta. "De lá para cá, houve um derretimento de 434 pontos, pouco mais de 95 dólares por tonelada de queda. Um jejum de oito semanas como o que foi quebrado nesta sexta-feira", explicou.
"O desempenho do mercado de açúcar em NY durante o mês de março foi abaixo da estimativa do nosso modelo de previsão de preços. Pelo nosso modelo, o preço médio do fechamento do primeiro vencimento do açúcar no mês de março seria de 19.07 centavos de dólar por libra-peso. A realidade foi mais cruel: o preço médio real foi de 18.06 centavos de dólar por libra-peso. Para o mês de abril e maio, o modelo aponta preços médios de 17,02 e 16,51 centavos de dólar por libra-peso, respectivamente", completou o artigo de Côrrea.
Em Londres, o preço do açúcar no vencimento maio/17 fechou a sexta-feira com alta de 10,40 dólares, sendo a tonelada vendida a US$ 484,00. A tela agosto/17 fechou em US$ 472,70 a tonelada, valorização de 6,60 dólares. As demais cotações subiram entre 4,10 e 5,60 dólares.
Mercado doméstico
Já no mercado interno, o açúcar fechou a semana desvalorizado. Na sexta-feira (7), a saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 73,56, baixa de 0,03%, segundo índices do Cepea/Esalq, da USP.
Camila Lemos/Agência UDOP de Notícias