Soja recua em Chicago nesta 3ª, realizando lucros e apesar de piora das lavouras nos EUA

Publicado em 25/06/2024 08:03
Clima no Meio-Oeste dá sinais de melhora; farelo e óleo também recuam

Os preços da soja devolvem parte das altas registradas na sessão anterior e operam em baixa na sessão desta terça-feira (25) na Bolsa de Chicago. Perto de 7h50 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 0,25 e 7,25 pontos nos vencimentos mais negociados, com o julho valendo US$ 11,75 e o novembro, US$ 11,23 por bushel. 

O mercado cede mesmo diante de um novo corte no índice de lavouras classificadas como boas ou excelentes pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu reporte semanal de ontem. 

Os campos classificadps como bons ou excelentes vieram em 67%, contra 70% da semana anterior. O número veio ligeiramente abaixo da média das expectativas de 68%. São ainda 25% dos campos em condições regulares e 8% em condições ruins ou muito ruins. Na semana anterior, eram os mesmos 25%, mas 5% de campos em condições piores.

As condições de clima esperadas para os próximos dias indicam alguma melhora, o que pressiona as cotações - e justifica as perdas mais intensas nos contratos mais alongados - e reforçam as perspectivas de, apesar do corte vindo do USDA, a nova safra dos EUA ainda carregará uma boa oferta de soja. 

O movimento do dólar frente ao real também continua a ser acompanhado, bem como dos derivados de soja. E hoje, com farelo e óleo em queda na CBOT, os futuros dos grãos acompanham. 

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

China deve ter importação recorde de soja em julho com preços baixos e temor comercial sobre Trump
Soja inicia nova semana e novo semestre trabalhando em campo misto na Bolsa de Chicago nesta 2ª
Soja/Cepea: Valorização cambial sustenta preços
Relatórios do USDA sem impacto mantém viés de baixa para soja; Chicago pode perder os US$11/bushel
Vendas de soja da Argentina caem 45% em junho por diferença cambial