Soja trabalha estável em Chicago nesta 5ª, apesar de números baixistas do USDA
Os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago reagem às últimas informações trazidas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quinta-feira (28), com destaques para o milho e o trigo. Ambos subiam mais de 3% entre suas principais posições nos contratos mais negociados no início da tarde de hoje.
Perto de 13h20 (horário de Brasília), as cotações do milho subiam de 14,25 a 15,75 pontos na CBOT, levando o maio a US$ 4,42, o julho a US$ 4,54 e o dezembro - referência importante para a safra americana - valendo US$ 4,76 por bushel.
O USDA estimou uma redução de 5% na área destinada ao cereal na próxima safra em relação à anterior, para 36,42 milhões de hectares. O número, além de ser menor do que o da última temporada, é menor também do que o projetado pelo USDA no OUtlook Forum, em fevereiro, de 36,83 milhões de hectares.
Já no caso da soja, a área é estimada em 35,01 milhões de hectares. O número é 3% maior do que o da safra anterior, porém, o número é menor do que o que foi estimado durante o fórum, no mês passado, o que ajuda a limitar a pressão sobre as cotações na CBOT. Afinal, apesar de área maior e estoques trimestrais maiores do que o esperado.
Perto de 13h50 (horário de Brasília), os vencimentos da oleaginosa subiam de 2,50 a 5 pontos, com o maio sendo cotado a US$ 11,97 e o agosto, US$ 12,08 por bushel.