Soja opera estável nesta manhã de 3ª feira em Chicago de olho nos fundamentos
Nesta manhã de terça-feira (5), o mercado da soja parece buscar um momento para retomar o fôlego e opera com estabilidade depois das baixas da sessão anterior. Os futuros da commodity, por volta de 7h40 (horário de Brasília), trabalhavam com leves perdas de 0,25 ponto nos primeiros vencimentos, e os demais atuavam na estabilidade.
Assim, o novembro/21 tinha US$ 12,35 e o maio/22 com US$ 12,65 por bushel.
Os fundamentos vão se alinhando e já consolidam, segundo explicam analistas e consultores de mercado, a tendência de baixas para os preços da soja. A melhora do ritmo do plantio brasileiro e o bom avanço da colheita americana pressionam os preços, bem como a momentânea ausência chinesa das compras no mercado americano em função do seu feriado da semana dourada.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim semanal de acompanhamento de safras com a colheita da soja 2021/22 ligeiramente acima das expectativas do mercado. Até o último domingo (3), 34% da área americana já havia sido colhida, contra 32% da média esperada pelos traders, e 16% da semana anterior. Há um ano o percentual era de 35% e a média dos últimos cinco anos de 26%.
>> USDA: Colheita da soja passa de 30%, supera expectativas, ano passado e média plurianual
No entanto, o consultor de mercado Aaron Edwards, da Roach Ag Marketing, lembra que estes fundamentos ainda não estão completamente definidos - dado todo o desenvolvimento da nova safra brasileira ainda pela frente -, o que pode também afetar a trajetória das cotações.
Entre os derivados, os futuros do óleo de soja sobem quase 1%, enquanto os do farelo recuavam quase 0,50%. No financeiro, o petróleo dá continuidade seu movimento de alta, bem como o gás natural, enquanto o dólar index também sobe nesta manhã de terça.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira: