Soja sobe em Chicago nesta 3ª motivada pela demanda e de olho no clima dos EUA
Nesta terça-feira (10), as cotações da soja voltam a subir na Bolsa de Chicago e mantêm seu foco sobre o clima nos EUA e o caminhar da safra 2021/22 dos EUA. Por volta de 7h40 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam entre 8 e 9,50 pontos, levando o novembro a US$ 13,38 e o março/22 a US$ 13,40 por bushel. A exceção era o agosto, que sai da tela nos próximos dias, valendo US$ 14,56 com alta de 22,50 pontos.
O mercado recupera parte das baixas registradas na sessão anterior diante do novo boletim semanal de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que não mexeu no índice de lavouras em boas ou excelentes condições.
São ainda 60% das lavouras de soja em boas ou excelentes condições, mesmo índice da semana anterior e alinhado com a expectativa do mercado para esta semana. Há um ano, 74% dos campos estavam em boa forma.
O boletim informa ainda que 91% das lavouras estão em fase de floração, contra 86% da semana anterior, 91% de 2020 e 89% de média dos últimos cinco anos. Há também 72% das lavouras em fase de formação de vagens, enquanto eram 58% na semana passada, 73% de 2020 e 68% de média.
Além disso, as condições de clima para o restante de agosto ainda trazem algumas preocupações ao mercado, uma vez que há pontos do Corn Belt onde as chuvas ainda não chegaram adequadamente e sem previsão de mudanças efetivas, além das elevadas temperaturas.
A China mais ativa nas compras também é combustível para os preços. Desde quinta-feira passada o USDA vem trazendo anúncios diários de novas vendas de soja e boa parte tem sido destinada à nação asiática.
Atenção ainda ao comportamento da variante delta na China e ao impacto sobre o quadro sobre os mercados financeiro e de commodities.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira: