Soja trabalha em baixa nesta 2ª em Chicago, mas atenta às altas do petróleo
O mercado da soja iniciou seus trabalhos em alta na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira (16), mas voltou a atuar do lado negativo da tabela. Por volta de 7h55 (horário de Brasília), as cotações perdiam pouco mais de 3 pontos nos principais contratos, com o novembro vale do US$ 8,95 e o março, US$ 9,20. O maio já marcava US$ 9,31 por bushel.
Nesta segunda, o mercado internacional de commodities e financeiro começa a semana em alerta. As notícias dos ataques a bomba, por drones, à instalações petrolíferas na Arábia Saudita dão início a uma nova crise que fizeram os preços do petróleo registrarem sua maior alta desde a Guerra do Golfo, na década de 1990.
Na abertura do mercado em Londres, os futuros chegaram a disparar mais de 20%, enquanto subiam mais de 10 em Nova York. Na sequência, o movimento foi se amenizando, mas altas ainds são intensas. Perto de 8h10, na bolsa norte-americana, os ganhos eram de pouco mais de 9%.
"Os preços do petróleo explodiram, subindo até 10% na Ásia e pode afetar também os preços de óleo de soja e milho (etanol e biodiesel)", explica Steve Cachia, consultor da Agro Culte e da Cerealpar.
Na outra ponta, entre os fundamentos da soja, o mercado espera pelo boletim semanal de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que chega no fim da tarde de hoje e no clima para o Corn Belt.
Além disso, ainda observa também o início da nova safra no Brasil.
Veja como fechou o mercado na última semana:
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