Soja: Em Chicago, traders atentos ao clima na América do Sul e no movimento dos fundos

Publicado em 26/01/2017 07:05

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, nesta quinta-feira (26), operam com estabilidade e ainda sem uma direção bem clara. Os vencimentos mais negociados, por volta das 7h40 (horário de Brasília), perdiam de 1,50 a 2,25 pontos, com o maio/17 - indicativo da safra do Brasil - cotado a US$ 10,63 por bushel. 

O mercado segue à espera de algumas definições - passando pela safra da América do Sul até os efeitos das primeiras medidas que vem sendo efetivadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump - e acompanha, paralelamente, como caminha a comercialização nas principais origens mundiais, ao lado da movimentação também dos prêmios. 

Ao mesmo tempo, os traders se atentam ainda à movimentação do dólar frente às principais moedas globais e também à movimentação dos fundos. Nesta manhã de quinta-feira, o dollar index subia novamente, e registrava um ganho de 0,25%,

"A definição (do caminho dos preços) depende de vários fatores, mas principalmente do clima na América do Sul. Mas, por outro lado, os fundos estão com mais de 130 mil contratos comprados e 'não vão largar o osso' enquanto não tiver uma definição total. Claro que tem demanda pela frente, toda essa polêmica com a China - se vai ou não ter barreiras com os EUA", explica o diretor da Labhoro Corretoa, Ginaldo Sousa. "Então, depende do clima e da vontade dos fundos, porque vai chegar um momento em que eles vão ter que liquidar posições, a não ser que a coisa se complique. Eles apostam em uma clima na Argentina seco e com problemas", completa. 

Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:

>> Soja fecha com leve recuo na CBOT e estabilidade no Brasil, origens ainda não vendem

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Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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