Empresários do agronegócio pedem mais punição contra invasores de terra
-Todos querem crescer, mas precisamos brigar com a taxa de juros que sobe inesperadamente para bancar a gastança pública do governo. Esperamos que nos ouçam e se preocupem em transformar o país em nação - disse Rubens Dias de Moraes, presidente da Jumil, empresa de máquinas agrícolas de Batatais.
O setor, segundo ele, quer que o novo governo seja duro contra invasores de terra.
- Não queremos incertezas, queremos uma posição contra a invasão de terras, que não pode ser aceita como natural. Queremos que o novo presidente separe a ideologia da ação.
Para Moraes, o agronegócio precisa de política agrícola e não de planos anuais. De acordo com os empresários do setor, os políticos usam a Agrishow como palco.
- Aqui eles são bem acolhidos e escutam nossas reivindicações, que são poucas. Quem sabe eles, sentindo o cheiro da terra, fiquem sensibilizados.
Joaquim Augusto Azevedo, presidente do Sindicato Rural e da Associação Rural de Ribeirão Preto, quer que os sem-terra sejam responsabilizados criminalmente pelas invasões de terras:
- Estes grupelhos precisam de punição. São criminosos que se dizem trabalhadores. A invasão de terra tem que ser criminalizada. Só um governo irresponsável apoia esses grupos.
O presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho, e diretores da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos defendem que o ministro da Agricultura seja técnico.
- Precisamos de alguém do setor na agricultura, que ouça nossos projetos para o setor. Precisamos de mudanças.