Bolsas europeias fecham em baixa à espera de dados de emprego nos EUA
As Bolsas europeias seguiram o movimento dos investidores em todo o mundo e fecharam em baixa, à espera da divulgação dos dados de emprego nos Estados Unidos que ocorre amanhã.
A Bolsa de Londres teve leve recuo de 0,06%, indo para 5.526,72 pontos no índice FTSE 100; a Bolsa de Frankfurt teve variação negativa de 0,25% no índice DAX, para 6.019,36 pontos; a Bolsa de Zurique teve baixa de 0,06%, indo para 6.555,36 pontos no índice Swiss Market; e a Bolsa de Madri teve queda de 0,46%, com 1.266,79 pontos no índice Madrid General.
Amanhã o Departamento de Trabalho americano vai divulgar os números referentes a empregos e a taxa de desemprego. A expectativa do banco JPMorgan é de que tenham sido criados 40 mil postos de trabalho --o que reverteria uma sequência de quedas consecutivas iniciada em janeiro de 2008. A taxa de desemprego, segundo o banco, deve permanecer em 10%. Em novembro a economia americana perdeu 11 mil postos de trabalho, menor corte desde janeiro de 2008 --quando foram eliminadas 72 mil vagas.
O departamento informou hoje que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego cresceu em apenas mil solicitações na semana encerrada no último dia 2, para 434 mil. Os analistas esperavam um aumento expressivo, para 447 mil. O dado foi recebido com otimismo --um sinal de que as demissões estão ocorrendo em ritmo mais lento e que as contratações começam a ganhar impulso--, mas mesmo assim a espera pelos números de dezembro manteve o tom de cautela.
Um fator que ajudou a manter os investidores europeus retraídos hoje foi o aumento das taxas de juros em um leilão de títulos de três meses na China. O mercado observou a alteração como um sinal de que o governo chinês pode mudar a política monetária do país. Uma elevação nos juros, segundo analistas, poderia fazer com que a China reduza seu ritmo de crescimento em um momento que "lidera" a recuperação da economia global.