Rússia diz ter derrubado drones lançados pela Ucrânia que tinham Moscou como alvo

Publicado em 05/09/2023 07:48 e atualizado em 05/09/2023 08:22

(Reuters) - A Rússia abateu pelo menos três drones lançados pela Ucrânia no início da terça-feira que tinham como alvo a capital do país, informou o Ministério da Defesa russo.

O ministério disse que seus sistemas de defesa aérea destruíram dois drones sobre as regiões de Kaluga e Tver, que fazem fronteira com a região de Moscou, bem como um mais próximo da capital, sobre o distrito de Istra.

O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, afirmou que os drones "estavam tentando realizar um ataque a Moscou" e que uma instalação de serviços ao consumidor foi danificada no distrito de Istra, localizado a cerca de 65 km a noroeste do Kremlin.

Não houve danos ou vítimas em outros locais, segundo as autoridades. A Reuters não conseguiu verificar os relatos de forma independente.

Sobyanin disse que os destroços do drone na região de Tver caíram no vilarejo de Zavidovo. De acordo com a agência de notícias estatal RIA, Zavidodvo abriga "Rus", um palácio de residência oficial do presidente russo.

As principais residências do presidente Vladimir Putin são a residência Novo-Ogaryovo, na região de Moscou, e o Grande Palácio do Kremlin, onde são realizados eventos oficiais.

As agências de notícias russas informaram que quase 50 voos foram cancelados ou adiados no início da terça-feira nos quatro principais aeroportos da capital - Vnukovo, Domodedovo, Sheremetyevo e Zhukovsky.

Os ataques de drones contra alvos russos, especialmente na Crimeia - anexada por Moscou em 2014 - e em regiões que fazem fronteira com a Ucrânia, tornaram-se uma ocorrência quase diária desde que dois drones foram destruídos sobre o Kremlin no início de maio.

Os ataques afetaram voos de entrada e saída de Moscou nas últimas semanas. A Ucrânia raramente assume a responsabilidade direta por esses ataques de drones, mas afirma que a destruição da infraestrutura militar russa ajuda na contraofensiva que Kiev iniciou em junho.

(Reportagem de Lidia Kelly em Melbourne)

Fonte: Reuters

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