JPMorgan compra ativos do First Republic Bank após leilão do governo

Publicado em 01/05/2023 09:24

Por Scott Murdoch e Niket Nishant

(Reuters) - O JPMorgan Chase & Co disse nesta segunda-feira que comprará a maior parte do First Republic Bank depois que reguladores dos Estados Unidos apreenderam o banco problemático no fim de semana, marcando o terceiro maior credor dos EUA a falir em dois meses.

Como parte do acordo, o JPMorgan fará um pagamento de 10,6 bilhões à FDIC (agência controladora de depósitos dos EUA) como parte do acordo para comprar a maior parte dos ativos do credor com sede em São Francisco.

O banco também assinou um acordo de compartilhamento de perdas com a FDIC em empréstimos individuais, residenciais e comerciais que comprou, mas não aceitará a dívida corporativa ou as ações preferenciais do First Republic Bank.

O acordo, que ocorreu após um leilão no fim de semana, permite uma falência ordenada do First Republic e evita a necessidade de os reguladores garantirem todos os depósitos, como tiveram que fazer quando dois outros bancos faliram no mês passado. Também torna o maior banco dos EUA ainda maior.

O First Republic ficou sob intensa pressão depois de divulgar na semana passada que havia sofrido mais de 100 bilhões em saídas de depósitos no primeiro trimestre e estava explorando opções.

Isso também renovou o estresse no setor bancário, que estava se recuperando do fechamento do Silicon Valley Bank e do Signature Bank em março, enquanto o credor suíço Credit Suisse foi comprado pelo rival UBS em uma aquisição engendrada pelo Estado.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Governo confirma contenção de gasto e vê déficit fiscal de R$28,8 bi em 2024, limite da banda de tolerância
Wall St encerra em alta com retorno de investidores às megacaps
Dólar cai ante real em dia favorável para as moedas emergentes
Arrecadação de junho teve alta real de 11%, mas ganhos ainda estão abaixo do necessário, diz secretário da Receita
Ibovespa tem alta modesta com Embraer e Petrobras minando efeito positivo de Wall Street
Taxas futuras de juros caem em dia positivo para emergentes e de confirmação de cortes de gastos no Brasil