Negócios com países "hostis" precisarão de aprovação do governo, decide Rússia

Publicado em 07/03/2022 13:09

LONDRES (Reuters) - A Rússia anunciou nesta segunda-feira que todos os negócios corporativos com empresas e indivíduos dos chamados "países hostis" teriam agora que ser aprovados por uma comissão governamental, de acordo com uma resolução do governo.

O governo disse ter aprovado uma lista de países e territórios que tomaram "ações antipáticas" contra a Rússia, suas empresas e cidadãos, na sequência de severas sanções econômicas impostas contra Moscou por causa da invasão russa da Ucrânia.

A lista segue um decreto presidencial de 5 de março permitindo que o governo, empresas e cidadãos russos paguem temporariamente em rublos as dívidas em moeda estrangeira devidas a credores de "países hostis".

Uma declaração do governo mostrou a lista de países incluindo os Estados Unidos, países membros da União Europeia, Reino Unido, Japão, Canadá, Noruega, Cingapura, Coréia do Sul, Suíça e Ucrânia.

Para fazer tais pagamentos, o governo disse que os devedores deveriam abrir um tipo especial de conta em rublo em um banco russo e transferir para ele o equivalente em rublo do montante em moeda estrangeira devido de acordo com a taxa de câmbio oficial do banco central no dia do pagamento.

Este acordo temporário para pagamento de dívidas estrangeiras se aplica a pagamentos que excedam 10 milhões de rublos (76.046 de dólares) por mês.

(Reportagem de Guy Faulconbridge e Alexander Winning)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Ações fecham em baixa e Nasdaq confirma correção com mais temores de recessão nos EUA
Após se aproximar de R$5,80, dólar perde força com exterior e fecha em baixa
Ibovespa flerta com 128 mil pontos, mas fecha em queda com receios sobre economia dos EUA
Conselho Eleitoral da Venezuela ratifica vitória de Maduro; oposição mantém solicitação de atas
Taxas futuras de juros desabam em sintonia com Treasuries e refletindo chance menor de alta da Selic
Kamala alcança número necessário de delegados para se tornar candidata presidencial democrata