China não acumulou dívida externa em excesso em meio a flexibilização do Fed, diz regulador

Publicado em 23/04/2021 08:39

A China não acumulou dívida externa excessiva em meio à flexibilização monetária do Federal Reserve, enquanto as expectativas de movimentos unilaterais do iuan foram evitadas com mais flexibilidade cambial, disse o órgão regulador cambial do país asiático nesta sexta-feira.

Wang Chunying, porta-voz da Administração Estatal de Câmbio, disse em entrevista coletiva que a médio e longo prazo as bases no mercado de câmbio para operações estáveis ainda são sólidas.

"Esses são os pontos positivos que estamos vendo; é claro, também percebemos alguns riscos. Por exemplo, a pandemia crescente e fatores geopolíticos terão algum impacto em nossa economia externa e nos equilíbrios internacionais", disse Wang.

Atraídos por crédito barato na esteira da crise financeira global de 2008, quando o Fed lançou o afrouxamento quantitativo para injetar dinheiro na economia, empresas chineses compraram ativos no exterior, atraindo a atenção dos reguladores da China.

Wang disse que o aumento da flexibilidade na taxa de câmbio do iuan pode aliviar a pressão do mercado e evitar expectativas de que ele só se moverá em uma direção.

A China deve ter um superávit em conta corrente no primeiro trimestre, embora menor do que no quarto trimestre do ano passado, acrescentou Wang.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Lula diz não ter decisão sobre nomes para o BC e espera Haddad
BC faz ajustes em segurança do Pix e estabelece junho de 2025 para lançamento de Pix Automático
Kamala chama legado de Biden de "inigualável" conforme lança sua campanha presidencial
Lula diz que governo fará bloqueio orçamentário "sempre que precisar"
Lula se diz assustado com retórica de Maduro e pede respeito a resultado da eleição na Venezuela
Wall St avança após liquidação enquanto investidores avaliam efeito da desistência de Biden