Índice europeu flerta com recorde por salto em atividade fabril na zona do euro
As ações europeias terminaram a um triz de sua máxima recorde nesta quinta-feira, com fortes dados de atividade fabril da zona do euro e o otimismo em torno de um novo plano de gastos do governo dos Estados Unidos ofuscando preocupações sobre outro lockdown na França.
O índice pan-europeu STOXX 600 subiu 0,7%, para 432,22 pontos, cerca de 1 ponto abaixo de sua máxima histórica. Seus pares em Wall Street já recuperaram todas as perdas causadas pelo coronavírus no ano passado.
O índice alemão DAX subiu 0,7% e tocou uma máxima recorde.
Dados mostraram que o crescimento da atividade industrial da zona do euro avançou em março a seu ritmo mais rápido nos quase 24 anos de história de uma importante pesquisa empresarial.
"Espera-se que uma recuperação global sincronizada ocorra com bastante força à medida que a Europa reabre nos próximos meses", disse Jonathan Stubbs, estrategista de ações da Berenberg.
As ações de fabricantes de semicondutores subiram, com ASML, ASMI, Infineon Technologies e BE Semiconductor em alta entre 1,2% e 3,6%, após a fabricante norte-americana de chips Micron Technology divulgar uma previsão otimista de receita.
Também impulsionando o setor, a TSMC informou que planeja investir 100 bilhões de dólares nos próximos três anos para aumentar a capacidade de suas fábricas.
As ações da empresa britânica de entrega de alimentos Deliveroo caíram 1,9%, após despencarem até 30% em sua estreia na bolsa, na quarta-feira.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,35%, a 6.737,30 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,66%, a 15.107,17 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,59%, a 6.102,96 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,25%, a 24.710,00 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,03%, a 8.577,60 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,97%, a 4.977,56 pontos.