Novo governo deve apertar crédito e abrir mais espaço a bancos privados
O novo governo eleito deve ser mais restritivo na liberação de crédito agrícola e deixar espaço para o mercado atuar na concessão de recursos para a agropecuária.
“Não faltará crédito para o setor, mas as fontes vão mudar”, afirmou nesta terça-feira (13) o vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Tarcísio Hübner, durante o evento Summit Agronegócio Brasil 2018. “Vamos ter um governo mais restritivo, que vai colocar menos dinheiro e deixar o mercado atuar, isso é fato. Os recursos podem ter preços e condições diferentes, mas haverá novas fontes”, acrescentou o executivo, citando como exemplo a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). Ele defendeu que a cadeia produtiva precisa de juro baixo, seja subsidiado ou não.
A liberação de crédito agrícola no ano safra 2018/2019 já chega a R$ 64 bilhões, um incremento de 26% ante o mesmo período do ciclo anterior, segundo o Ministério da Agricultura (Mapa). O valor anunciado pelo governo foi de R$ 194 bilhões para esta temporada. “Os bancos estão com maior demanda de crédito com o plano safra atual do que no anterior e o risco de escassez de recursos já se faz presente”, observou. Todo o recurso do Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), por exemplo, já foi liberado pela primeira vez neste período.
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