A grande imprensa joga a reputação às favas e tenta destruir a figura pública de Bolsonaro, por Antonio Fernando Pinheiro Pedro
The Eagle View: A grande imprensa joga a reputação às favas e tenta destruir a figura pública de Bolsonaro
Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro
“Na guerra, a verdade é a primeira vítima.” ― Ésquilo
Baixaria total!
Bateu o desespero na turma da mesmice e, diante da clara polarização que se avizinha, o establishment aciona sua mídia amestrada para destruir a honra e difamar a figura do líder Jair Bolsonaro.
Não bastou a tentativa de assassinato.
Como o adversário não morreu, é necessário, agora, articular para torná-lo culpado da própria facada recebida.
Para tanto, os escroques profissionais articulam com o sicário esfaqueador (que não agiu sozinho), uma entrevista exclusiva televisão, de forma a permitir-lhe, de novo, esfaquear moralmente seu desafeto político.
Com isso, a imprensa, o governo federal e o judiciário, sórdidos como nunca, transmitirão, de forma didática ao povo brasileiro, que, no Brasil, quem tem prestígio com juiz, jornalista, procurador e delegado... é o criminoso.
Antes, porém, de executar essa suprema indecência, o pool de sicários midiáticos articulou o lance nojento de transformar um telegrama especulativo em pretexto para atribuir comportamento misógino ao "inimigo".
O jornal Folha de São Paulo usou um comunicado de duas linhas - transmitido oito anos atrás, na troca de informações dentro do Itamarati, sobre viagem de um menor para o exterior não autorizada pelo pai, como mote para uma manchete mentirosa - manchete desmentida no próprio bojo da matéria, linha por linha, tornando insubsistente até mesmo a origem da informação contida no indigitado
documento.
Fosse um jornal sério, o material não subiria à pauta. Qualquer chefe de redação vetaria. No entanto, a matéria subiu, contendo todos os senões , com manchete escandalosa e um lide mentiroso.
Seguiu-se a reação em cadeia do restante da imprensa, denotando a sincronia dos veículos na produção da "pós verdade", falseada com o único intuito de prejudicar a honra, a dignidade e a imagem do candidato Bolsonaro, e implicar sua ex-mulher.
Além das medidas judiciais cabíveis, era caso até de se buscar saber como um telegrama interno e confidencial, relativo a uma questão de família - que judicialmente é tratada sob sigilo - poderia ter chegado às mãos da imprensa suja. Mas em um sistema que blinda o criminoso enquanto expõe a vítima ao escárnio... o que se poderia esperar?
Como dito, o episódio parece ter sido um "esquenta", para "harmonizar" o discurso dos meios de imprensa amestrados. Esse conluio inclui programas protagonizados por analistas "isentões", insentos de caráter e plenos de leviandade, na TV e no rádio.
Patende que o movimento deletério deverá se intensificar, manchando a história do jornalismo brasileiro em prol de um resultado eleitoral igualmente abjeto.
A baixaria é similar à relatada na música de Kurt Corbain, "Smells Like Teen Spirit" (Cheira como Espírito Adolescente), inclusive na negação após ter sido pior no que fez de melhor ( na letra: "I'm worse at what I do best / And for this gift I feel blessed"). Porém, ao contrário dos amiguinhos retratados na obra musical, a turma da baixaria real faz terra arrasada do ambiente democrático no Brasil.
O pool da mídia amestrada não irá descansar até "entregar" o produto exigido pelo establishment que a alimenta: a cabeça de Jair Bolsonaro em uma bandeja de prata. Como não podem queimá-lo vivo, como ocorria na Santa Inquisição, tratam de fazê-lo "em efígie" - instigando uma malhação de judas atrás da outra, como é o caso do sintomático movimento #EleNão - algo que beira não um protesto mas, sim, uma obssessão...
Assim, tudo se pode esperar nos próximos dias... até mesmo o tiro sair pela culatra, e o espírito solidário do brasileiro falar mais forte ante os excessos evidentes da maledicência.
O ideal, portanto, para quem já está seguro do voto, é manter o foco no apoio eleitoral ao candidato.
Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Sócio diretor do escritório Pinheiro Pedro Advogados. Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB. Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa - API. É Editor - Chefe do Portal Ambiente Legal, do Mural Eletrônico DAZIBAO e responsável pelo blog The Eagle View
Na Folha: Silêncio fala mais alto do que balbúrdia em debate marcado por duas ausências
Às vezes, no meio da balbúrdia, a melhor forma de descobrir o que está no centro das preocupações é buscar aquilo que não é dito, o miolo de silêncio em torno do qual as palavras giram.
Um debate presidencial em que os dois maiores contendores são enormes ausências —um por estar no hospital e o outro porque, cumprindo pena e impedido de se candidatar, é representado por um avatar muito menos carismático— não teria como ser diferente.
Fernando Haddad, o mais tardio dos candidatos, mas vice-líder nas pesquisas e o único favorito presente, ganhou estocadas previsíveis, sobretudo de Ciro Gomes e Marina Silva, com quem disputa o voto anti-Bolsonaro. Nada muito contundente, porém.
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