Justiça remarca depoimento de Lula em processo da Zelotes para 21 de junho

Publicado em 14/03/2018 15:59

BRASÍLIA (Reuters) - A Justiça Federal de Brasília remarcou para o dia 21 de junho, às 9h, depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros réus em processo a que respondem por suspeita de irregularidades na compra do governo brasileiro dos caças suecos, sob investigação da operação Zelotes.

Há a possibilidade de na época do interrogatório o ex-presidente estar preso, uma vez que até lá os recursos contra a condenação do petista pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), no caso do tríplex do Guarujá (SP), devem já ter sido apreciados. A pena dele poderá ser executada após essa etapa.

O depoimento do petista na Zelotes estava inicialmente previsto para o dia 20 de fevereiro, mas, ao acatar recurso dos advogados dele, foi suspenso por ordem do Tribunal Regional Federal da 1ª Região sob o argumento de que Lula só poderia ser ouvido após depoimentos de testemunhas arroladas pela defesa.

Também vão depor em junho o filho do ex-presidente Luís Cláudio Lula da Silva e o casal Mauro e Cristina Marcondes, também réus na ação.

"Hei por bem considerar a data da decisão do tribunal, de 20 de fevereiro de 2018, para reinício da contagem dos quatro meses/120 dias. Por tais razões, redesigno os interrogatórios dos réus acima mencionados para o dia 21/06/2018, às 09h00", decidiu o juiz Vallisney de Souza Oliveira.

O magistrado também determinou o cumprimento de decisão do TRF-1 que havia ordenado o desbloqueio de 8 milhões de reais em favor de Mauro e Cristina Marcondes.

(Reportagem de Ricardo Brito)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

UE e Mercosul desejam concluir acordo comercial até o final do ano, relata FT
BC diz que não hesitará em elevar juros se julgar apropriado, mostra ata
Minério de ferro cai com queda da demanda de curto prazo e estoques altos
Ações chinesas recuam apesar de recuperação regional
Ações europeias operam estáveis em meio a balanços de empresas
Nasdaq e S&P 500 caem 3% com temor de recessão nos EUA e queda da Apple