Com reforma tributária nos EUA, Brasil pode ter mais dificuldade para atrair investimentos

Publicado em 20/12/2017 17:02
‘Tornar o País atrativo é ter menos impostos’, diz presidente da McKinsey, Nicola Calicchio, ao ESTADÃO

Para o presidente da McKinsey na América Latina, Nicola Calicchio, ficou mais difícil para o Brasil atrair investimentos após a reforma tributária nos Estados Unidos, que cortará impostos para empresas. A tendência é que outros países sigam o exemplo, afirma. Segundo ele, o Brasil não pode pensar em onerar o setor produtivo para resolver a crise fiscal. “Num momento em que os EUA ficam mais atrativos, falamos em aumentar imposto. Alô! Vamos fazer o Brasil ser menos competitivo ainda?”, diz. A seguir os principais trechos da entrevista ao Estado.

Quais os efeitos da reforma tributária nos EUA para o Brasil?

Haverá impacto enorme nos outros países. É extraordinário para os EUA. Estimamos que será em torno de US$ 500 bilhões de renúncia fiscal, muito menos do que tem se falado. E há os benefícios. Primeiro, quantas empresas deixarão de se mudar para a Irlanda? Segundo, que é onde pega o Brasil, o retorno. A multinacional vem para a América Latina esperando retorno maior porque há risco maior. Ela vê uma aquisição no Brasil com retorno de 13% após impostos e compara com os EUA, onde seria 10%. Mas, quando o imposto lá cai, a taxa vai para os mesmos 13%. A atratividade relativa de se investir nos EUA fica maior. Quando há um país rico entrando num círculo virtuoso, as empresas têm interesse de investir mais lá. E nós no Brasil, num momento em que precisamos atrair capital, falamos em aumentar imposto. Alô! Vamos fazer o Brasil ser menos competitivo ainda? Na nossa visão, todos os países se sentirão pressionados a criar condições mais favoráveis à atração de investimento.

O Brasil perderá mais que outros na América Latina?

Todo mundo estará em situação difícil, mas o Brasil precisa mais, porque a taxa de poupança é menor. A gente tem uma dificuldade enorme de cortar benefícios e a solução então é: vamos aumentar impostos. Poxa, direção errada. O Brasil precisa diminuir imposto e não aumentar. O capital é livre. Ele vai para onde há melhores condições. E as condições nos EUA vão melhorar para empresas americanas e para as que não são americanas. 

Tivemos uma experiência desastrada com desonerações e vivemos grave crise fiscal. Como falar em corte de impostos?

A solução passa por aumento da produtividade no Estado brasileiro com gestão e abertura da economia. Por meio da gestão, é possível aumentar dramaticamente a arrecadação sem elevar alíquotas de imposto. A forma como o Estado cobra hoje é absolutamente ineficiente. Trata todos da mesma forma, mas eles não são. Tem de usar tecnologia para criar base de dados e fazer análises que identifiquem os desvios. 

O sistema hoje favorece a inadimplência de empresas?

Favorece. A carteira de dívida ativa é enorme, a chance de você ser cobrado é baixa, pode-se postergar pagamento por muito tempo. E depois ainda vem o Refis (programas de parcelamento de débito) em condições muito favoráveis. O Estado de Goiás, onde fizemos um trabalho para o governo, mostrou que você consegue dobrar a recuperação da dívida em atraso. O primeiro efeito é justiça, porque você não tira o incentivo das empresas sérias. O segundo é que, na hora que você aumenta a arrecadação, pode gastar mais ou reduzir o imposto. Há efeito sobre o estoque antigo, mas a taxa de inadimplência também diminui.

Considerando o movimento dos EUA, o Brasil pode adotar medidas reativas de curto prazo?

Sou cético em relação a balas de prata, salvadores da pátria. Chegamos nesse ponto no Brasil porque nos últimos 50 anos crescemos em função de “boom demográfico”, e não de produtividade. Queremos deixar o Brasil mais atrativo, e isso é fazer um País com menos impostos. Como chegar lá, podemos discutir. Mas não podemos debater se temos de baixar carga tributária. Para competir no mundo, é inexorável. Não dá para evitar.

Temos a reforma nos EUA, taxas de juros em elevação lá fora. E ainda por cima teremos eleições aqui. Como vê o cenário?

Não entendo nada de política. O que sei que temos de fazer é tornar o Brasil mais atrativo comparativamente. Precisamos abrir o País. Veja a matriz de exportação brasileira em 2000: era predominantemente de valor adicionado, aviões. Agora é soja. Nada contra, mas queremos ser apenas a fazenda do mundo? Há ainda outro tipo de abertura: o mundo tem um monte de imigrantes e eles são elementos fundamentais para o crescimento. Qual nossa política de atração? Quantos professores das nossas universidades são estrangeiros? Vemos saída de talentos. 

Há o problema de dinheiro.

Há um monte de outras coisas para se fazer. A concessão de vistos para profissionais qualificados deveria ser facilitada. Antigamente as nações brigavam por terra. A guerra agora é por cérebro. Porque o Vale do Silício cresce? Porque 50% dos empreendedores são estrangeiros. Temos de ter uma política para atrair 50 mil sírios, indianos, chineses altamente qualificados. Mas, não, a gente quer fechar, porque o Brasil é nosso, o petróleo é nosso, é tudo nosso. Nossa mentalidade é provinciana, e não de um mundo globalizado, que você tem de atrair o melhor do mundo. Outra coisa é a educação para o emprego. Com a automação, um monte de profissões começam a ser questionadas. É algo que está acontecendo no mundo inteiro. Vemos no Brasil pouco debate, sendo um País já altamente deficitário.

Como acelerar a abertura?

Passa por acordos comerciais bilaterais. Vemos a dificuldade de avanço das rodadas multilaterais. É fundamental ter acordos bilaterais com blocos econômicos grandes. Nada contra fazer com a Venezuela, mas nossa política externa não pode ser apenas isso. Ignorar os países asiáticos, os EUA. O que a China historicamente faz? Importa, aprende e vende.

O que dizer para empresários que temem a abertura, porque acham que vão quebrar?

Podemos ir por vários caminhos, desde que a natureza é assim mesmo, temos adaptação, a lei do mais forte. O ser humano dominou o mundo não por ser mais alto ou forte, mas por ser o mais adaptável. Então, bem-vindo ao mundo. Como dizia Guimarães Rosa, sapo não pula por boniteza, mas por precisão. É necessário ter uma força para fazer com que as empresas se mexam. 

"Quem realmente é contra menos impostos? Ora, só quem é consumidor de impostos, não o pagador!" (por RODRIGO CONSTANTINO)

Enquanto os “intelectuais”, os democratas e a mídia repetiam que a redução de impostos do governo Trump não ajudaria o trabalhador, várias empresas anunciavam mais investimentos no país após o Congresso aprovar a medida proposta pelo governo.

A gigante de telecomunicações foi a primeira delas, afirmando que seus funcionários receberiam um bônus especial como resultado da redução de impostos. “Uma vez que a reforma seja assinada e vire lei, a AT&T planeja investir $1 bilhão adicional nos Estados Unidos em 2018 e pagar um bônus especial de $1 mil a mais de 200 mil funcionários – todos sindicalizados, fora das áreas de gestão e gerentes da linha de frente”, diz o comunicado da empresa.

Instituições financeiras como o Fifth Third Bancorp e o Wells Fargo também seguiram a tendência. O primeiro comunicou que daria um bônus especial também de $1 mil aos seus 13.500 empregados, e aumentaria o salário para $15 a hora, enquanto o segundo divulgou que, além do aumento do salário, doaria $400 milhões para causas filantrópicas.

A Comcast anunciou que vai pagar bônus especiais e investir mais também, enquanto a Boeing disse que pretende doar $300 milhões para caridade. O presidente Trump aproveitou para espetar os democratas e a imprensa:

E claro que esses são apenas alguns exemplos de grandes empresas, mas como Ana Paula Henkel, do vôlei, reconheceu, a medida favorece os pequenos empreendedores também:

Guilherme Fiuza, comentando em cima do post de Ana Paula, ironizou: “Mas vai desempregar dois bravos burocratas pagos pelo contribuinte para espalhar a lenda do venerável Obama. Muito triste”. Brincadeiras à parte, cabe perguntar: quem realmente é contra menos impostos? Ora, só quem é consumidor de impostos, não pagador! Ou então quem idolatra o estado como abstração, e acha que concentrar mais recursos nele é sempre desejável. Em suma, os “estado-afetivos”.

O único argumento razoável contra a medida não tem absolutamente nada a ver com o que repete a mídia e os democratas, obcecados com a “desigualdade” em vez de se preocupar com os mais pobres, lembrando que economia não é um jogo de soma zero, um bolo fixo que precisa apenas ser melhor distribuído. Esse argumento aceitável foca no déficit público.

Reduzir impostos sem reduzir gastos não pode ser perigoso, transferir para o futuro a necessidade de aumento de impostos? Pode sim. Mas há uma resposta realista aqui: o governo sempre encontra destino para suas receitas. Ou seja, é ilusão achar que, com sobras de caixa, ele vai depois diminuir a carga de impostos.

Mais realista, pragmático e eficiente é cortar suas receitas para que ele tenha que cortar despesas. Pense no governo como uma família gastadora, perdulária, irresponsável. Se entrar uma graninha extra, ele não vai guardar para os dias de chuva, mas torrar em consumo desnecessário, bancar uma festa de arromba, trocar o frango pelo filé mignon ou mesmo caviar.

Logo, é fundamental lutar para que o governo tenha sempre menos receita, para que ele seja obrigado a adequar suas despesas. E assim sobra mais recursos nas mãos dos indivíduos, como deve ser. Afinal, imposto corporativo é uma miragem: empresas não “pagam” impostos de verdade, elas transferem. Quem paga ou é o consumidor por meio de preços maiores, ou o trabalhador por meio de salários menores, ou os acionistas por meio de dividendos menores.

Quem tem tara pelo estado ficou chateado com a redução de impostos. Quem tem obsessão contra Trump, aquele que não tem apoio de quase ninguém mas vive vencendo no Congresso, nada de bom que ele fizer será reconhecido, e um simples “bom dia” será recebido com truculência: “bom dia por quê?” Já quem quer ver a América grande novamente, gerando riqueza e empregos, produzindo, só tem a celebrar quando o estado reduz os impostos. Vem mais investimentos aí, mais dinheiro na mão do trabalhador…

Rodrigo Constantino

O QUE PODE OCORRER COM A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2018?

Por Adolfo Sachsida, publicado pelo Instituto Liberal

Antes de ler as previsões para 2018, talvez você queira ler sobre previsões passadas feitas por mim. Verá que meu índice de acerto é razoavelmente elevado.

Para 2018 teremos a famosa calmaria que precede grandes tempestades.

1) O PIB deve crescer em torno de 2,5%.

2) A inflação (IPCA) deve ficar ao redor de 4%.

Mas apesar de tais indicadores parecerem positivos em vista dos últimos resultados da economia brasileira, alguns alertas se fazem necessários:

a) A dívida pública está crescendo em velocidade acelerada, existem razoáveis dúvidas sobre sua sustentabilidade se continuar nessa trajetória.

b) Boa parte dos estados e número considerável de municípios estão falidos e precisarão de ajuda federal.

c) Em ano eleitoral, é difícil acreditar que União, estados e municípios reduzam (ou façam grandes esforços para reduzir) seu gasto público. Isso gera considerável dúvida sobre a promessa de resultado primário para 2018 (no momento é previsto um déficit primário de R$ 159 bilhões).

d) O governo dá como certo que será fácil rolar a dívida pública, essa situação pode se complicar rapidamente e merece muita atenção ao longo de 2018. O risco aqui não é baixo.

e) A taxa de juros internacional pode aumentar, o que complicaria nossa situação fiscal (pois isso implicaria na necessidade de aumentarmos nossa própria taxa de juros).

f) A situação política está muito conturbada, não será surpresa se tivermos uma eleição agitada.

g) É impossível manter o Teto do Gasto Público Federal (PEC do teto) se os gastos públicos federais seguirem a trajetória atual. Acredito que se nada for feito o próximo presidente será obrigado a abandonar a PEC do teto, isso será péssimo para a credibilidade e para as contas públicas do país.

h) Tenho sérias dúvidas sobre a reforma da previdência em 2018. O mais provável é que essa reforma seja transferida para 2019, e o próximo presidente terá que arcar com esse tremendo problema fiscal. A reforma da previdência é urgente, qualquer atraso em sua aprovação implicará em pesados ônus fiscais para nossa sociedade.

i) As previdências estaduais e municipais estão pondo em risco a solvência fiscal de vários estados e municípios, esse problema aparecerá com força ao longo de 2018.

Enfim, 2018 será aquele famoso ano em que a calmaria precede a tempestade.

Câmara dos Deputados dos EUA aprova reforma do código tributário em vitória para Trump

WASHINGTON (Reuters) - A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, controlada por republicanos, deu a aprovação final na quarta-feira à maior reforma do código tributário dos EUA em 30 anos, enviando uma sólida lei de 1,5 trilhão de dólares para assinatura do presidente Donald Trump.

Ao selar a primeira grande vitória legislativa de Trump, republicanos superaram a oposição de democratas para aprovar uma lei que corta impostos para corporações e ricos, ao mesmo tempo em que deram um alívio fiscal misto e temporário à classe média.

A Câmara aprovou a medida, por 224 votos a 201, pela segunda vez em dois dias após um empecilho processual forçar uma nova votação nesta quarta-feira. O Senado aprovou o projeto por 51 a 48 votos nas primeiras horas desta quarta-feira.

Trump havia enfatizado um corte de impostos para americanos de classe média durante sua campanha em 2016. No início da reunião de gabinete na quarta-feira, ele disse que reduzir a taxa de impostos corporativos de 35 por cento a 21 por cento era "provavelmente o maior fator neste plano."

Trump planejou uma celebração relacionada à aprovação com parlamentares dos EUA na Casa Branca nesta tarde, mas não assinará a lei imediatamente. O momento exato da sanção ainda não estava claro.

Após Trump pedir repetidamente a Republicanos que levassem a lei para ele assinar antes do fim do ano, o assessor econômico da Casa Branca, Gary Cohn, disse que o momento de assinar a lei vai depender da possibilidade de suprimir cortes automáticos de gastos desencadeados pela nova legislação. Em caso positivo, o presidente assinará a lei antes do fim do ano, afirmou Cohn.

A votação final foi concluída por volta das 13h (16h de Brasília), na Câmara. Os deputados já haviam aprovado a lei nesta terça (19), mas tiveram que votá-la novamente depois de uma mudança no texto no Senado, na madrugada desta quarta.

A lei passou por 224 a 201 votos na Câmara nesta quarta (20), e 51 a 48 no Senado.

"É uma vitória histórica para o povo americano", declarou Trump nesta quarta (20), para quem a lei trará "um tremendo alívio para a classe média".

"É acima de tudo sobre empregos", afirmou. Mais cedo, em sua conta no Twitter, o presidente disse que "os resultados [da reforma] vão falar por si".

A votação representa uma vitória significativa para Trump e para os republicanos, depois de terem fracassado ao tentar derrubar o Obamacare e verem a maioria republicana no Senado ser reduzida a uma cadeira, com a eleição de um democrata no Alabama na semana passada.

DIVISÃO

Trump, que pretende sancionar a lei até o fim desta semana, tem chamado a reforma de "um presente de Natal" para os americanos, apesar das críticas ao projeto.

A maioria dos americanos pagará menos impostos no ano que vem, mas os cortes são temporários e vão até 2025. Depois, haverá uma alta nas alíquotas.

"No geral, as famílias de renda mais alta terão mais cortes de impostos", informou o Tax Policy Center, que fez uma análise do texto final da lei.

Pessoas jurídicas terão o imposto de renda reduzido de 35% para 21%, o que, segundo os republicanos, vai melhorar a competitividade do país, estimular a economia e garantir mais empregos. Para democratas, porém, a proposta aumentará a dívida pública, comprometerá o sistema de saúde e beneficiará corporações e milionários.

"Essa lei vai instalar uma plutocracia permanente no nosso país", declarou a deputada Nancy Pelosi, líder democrata na Câmara.

O deputado republicano Paul Ryan, presidente da Câmara, rebateu as críticas. "Não estou preocupado. Os resultados vão tornar a lei popular", disse ele, durante coletiva de imprensa nesta terça (19). Ele voltou a defender que a lei irá estimular a economia e fazer o país crescer em torno de 3% no ano que vem.

No Brasil, analistas temem que a reforma afaste investimentos do país, já que o corte de impostos tornaria mais atrativo para multinacionais declararem lucro nos EUA. 

Reforma tributária dos EUA pode impulsionar alta de ações de tecnologia

Por Noel Randewich

SAN FRANCISCO (Reuters) - A maior reforma do sistema tributário dos Estados Unidos em mais de 30 anos, aprovada por congressistas nesta quarta-feira, pode adicionar combustível à alta das ações de tecnologia que levou Wall Street a registrar recordes este ano.

A redução da alíquota do imposto de renda para empresas e a cobrança de uma taxa única de um dígito sobre lucros repatriados devem beneficiar a Apple, a Microsoft e outras empresas de tecnologia dos EUA com grandes vendas no exterior.

"O setor de tecnologia certamente estará entre os maiores beneficiários se o dinheiro no exterior puder ser repatriado pagando uma taxa baixa e possivelmente será usado para recompra de ações ou dividendos", disse em nota o presidente da Yardeni Research, Ed Yardeni.

O índice de tecnologia da informação do S&P 500 subiu 39 por cento em 2017, impulsionado por expectativas de que o presidente norte-americano, Donald Trump, e seus colegas republicanos cumpririam a promessa de reduzir os impostos.

A reforma tributária se tornou realidade nesta quarta-feira, quando a Câmara dos Deputados dos EUA, com maioria republicana, aprovou a proposta que agora deve ser sancionada em lei por Trump.

O projeto reduz a alíquota do imposto de renda das empresas de 35 para 21 por cento. Isso deve impulsionar os lucros das empresas nos EUA, embora analistas esperem que o corte ajude menos as empresas de tecnologia do que alguns outros setores, como transporte, varejo e bancário, já que as empresas de tecnologia já pagam um imposto relativamente baixo.

Um benefício mais notável para a Apple, Microsoft e outras grandes empresas de tecnologia - que acumularam centenas de bilhões de dólares em lucros fora dos Estados Unidos - é a lei que impõe a cobrança única de 8 por cento sobre ativos de menor liquidez e de 15,5 por cento por recursos em espécie ou equivalentes mantidos no exterior.

"Eu acho que vamos ver alguma repatriação de dinheiro do exterior", disse Tim Ghriskey, diretor de investimentos do Grupo Solaris, que tem posição acima da média do mercado para ações de tecnologia e financeiras. "As ações de tecnologia ainda tem um bom caminho".

 

 

O QUE PODE OCORRER COM A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2018?

Fonte: Reuters

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