Em junho, setor de serviços varia 1,3% frente a maio

Publicado em 16/08/2017 11:54

Em junho, o setor de serviços apresentou crescimento de 1,3% no volume de serviços prestados frente a maio (série com ajuste sazonal), após ter registrado crescimento de 0,5% em maio (revisado) e de 1,1% em abril.

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com junho de 2016, o setor apontou queda de 3,0%, após ter registrado quedas de 1,9% em maio e de 5,7% em abril. Com esses resultados, a taxa acumulada no ano ficou em -4,1% e, em 12 meses, -4,7%.

Por atividade, em relação a maio de 2017 (série com ajuste sazonal), apresentaram crescimentos os segmentos de Serviços prestados às famílias e Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, ambos com 1,0%, Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%) e Outros Serviços (0,7%). O único recuo foi registrado nos segmentos de Serviços de informação e comunicação (-0,2%). O agregado especial das Atividades turísticas apresentou crescimento de 5,3% na comparação com maio.

A receita nominal em junho registrou variação de 1,0% em relação a maio (série com ajuste sazonal) e, na comparação com mesmo mês do ano anterior, ficou em 3,2%. A taxa acumulada no ano ficou em 1,6% e, em 12 meses, 0,6%.

No 2º trimestre de 2017, o setor de serviços registrou variação positiva de 0,3% frente ao 1º trimestre na série livre de influências sazonais, interrompendo uma sequência de nove trimestres seguidos de resultados negativos.

No que concerne aos resultados semestrais, o setor de serviços registrou, em volume, recuo de 1,3% no 1º semestre de 2017 em relação ao 2º semestre de 2016, na série livre de influências sazonais, configurando-se como o menor recuo desde o 1º semestre de 2015.

Em termos de composição da taxa global de volume, sem ajuste sazonal, as contribuições positivas foram dos segmentos Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com 0,4 p.p. e dos Serviços prestados às famílias, com 0,2 p.p. As contribuições negativas foram as seguintes: Serviços profissionais, administrativos e complementares, com -1,7 p.p.; Serviços de informação e comunicação, com -1,2 p.p e Outros serviços, com -0,7 p.p.

Setor de serviços tem primeira variação trimestral positiva após nove trimestres seguidos de resultados negativos

No 2º trimestre de 2017, o setor de serviços registrou variação positiva de 0,3% frente ao 1º trimestre na série livre de influências sazonais, interrompendo uma sequência de nove trimestres seguidos de resultados negativos. Os crescimentos observados nos Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4%) e nos Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,7%) contribuíram para o resultado positivo desse trimestre. Apresentaram recuos os segmentos de Outros serviços (-3,6%), Serviços de informação e comunicação (-1,6%) e Serviços prestados às famílias (-0,9%). O agregado especial das Atividades turísticas apresentou queda de 1,1%.

Na comparação com o 2º trimestre de 2016, o setor apresentou retração de 3,6%, a menor retração desde o 3º trimestre de 2015, constatando-se crescimentos nos Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com 1,6%, e nos Serviços prestados às famílias, com 0,7%. A maior queda foi observada nos Outros serviços, com -10,6%, seguidos dos Serviços profissionais, administrativos e complementares, com -7,8% e dos Serviços de informação e comunicação, com -2,8%. Nessa mesma base de comparação, as Atividades turísticas recuaram 5,4%.

Primeiro semestre de 2017 varia -1,3% em relação ao 2º semestre de 2016

No que concerne aos resultados semestrais, o setor de serviços registrou, em volume, recuo de 1,3% no 1º semestre de 2017 em relação ao 2º semestre de 2016, na série livre de influências sazonais, configurando-se como o menor recuo desde o 1º semestre de 2015. Os resultados desse semestre destacam o segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio como o único a apresentar crescimento, com 1,9% e apontam para as quedas mais acentuadas nos segmentos de Outros serviços e Serviços profissionais, administrativos e complementares, com -7,4% e -7,0%, respectivamente. Os segmentos de Serviços prestados às famílias e Serviços de Informação e Comunicação tiveram quedas de 0,2% e as Atividades turísticas, queda de 4,7%.    

Comparando-se com o mesmo semestre do ano anterior, o setor registrou recuo de 4,1%, o menor recuo desde o 2º semestre de 2015, cabendo aos Serviços profissionais, administrativos e complementares a maior queda, com -8,6%

Roraima, Mato Grosso e Amazonas apresentam os maiores crescimentos entre maio e junho

No que se refere aos resultados regionais do setor de serviços em junho, com ajuste sazonal, as maiores variações positivas de volume, em relação a maio, foram registradas em Roraima (6,8%), Mato Grosso (6,1%) e Amazonas (5,4%). As maiores variações negativas foram observadas no Rio Grande do Norte (-3,6%), Ceará (-2,2%) e Maranhão e Minas Gerais (ambas com -1,6%).

Quanto aos resultados sem ajuste sazonal, na comparação com igual mês do ano anterior, Mato Grosso com 20,3%, Paraná, com 7,0% e Amazonas, com 5,3%, foram as maiores variações positivas. As maiores variações negativas foram registradas no Distrito Federal, com -16,8%, Roraima, com -16,3% e em Rondônia, com -14,3%. 

Atividades turísticas: São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás têm maiores variações entre maio e junho

Em termos regionais, analisando-se os resultados de volume, na série livre de influências sazonais das Atividades turísticas, segundo as Unidades da Federação selecionadas, apenas o Distrito Federal apresentou variação negativa (-0,5%). As variações positivas, por ordem de variação, foram as seguintes: São Paulo (4,0%), Rio Grande do Sul (3,9%), Goiás (3,2%), Espírito Santo (3,0%), Rio de Janeiro (2,7%), Pernambuco (2,5%), Bahia (2,3%), Santa Catarina (2,1%), Paraná (1,8%), Minas Gerais (1,3%) e Ceará (0,3%).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior sem ajuste sazonal, as variações positivas foram as seguintes: Goiás (15,0%), Pernambuco (7,9%), Santa Catarina (5,6%), Paraná (3,9%), Bahia (3,8%) e Minas Gerais (1,7%).  As variações negativas foram as seguintes: Distrito Federal (-22,3%), Rio de Janeiro (-19,8%), Espírito Santo e Rio Grande do Sul (ambas com -7,8%), São Paulo (-2,7%) e Ceará (-1,5%).

Fonte: IBGE

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