Na Folha: Palocci pede prisão domiciliar para delatar banco, empresas e Lula

Publicado em 31/05/2017 07:30

O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci tenta negociar, em acordo de delação premiada, que sua pena seja cumprida em um ano de prisão domiciliar e que seus depoimentos sejam focados em banqueiros e empresários, além do ex-presidente Lula.

Preso desde setembro de 2016, o petista tem se dedicado, no último mês, à elaboração de sua proposta de acordo com a Procuradoria-Geral da República e a força tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Para ter sua delação aceita pelos investigadores, Palocci decidiu revelar os detalhes de operações supostamente irregulares cometidas pelo ex-presidente e um dos donos do BTG Pactual, André Esteves, e o ex-dono do Pão de Açúcar Abílio Diniz.

No caso de Esteves, o ex-ministro promete explicar supostas vendas de medidas provisórias no Congresso para bancos privados, nos quais, segundo Palocci, o banqueiro esteve envolvido.

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.

PT exibe fissuras às vésperas de congresso partidário

O ex-presidente Lula desembarca em Brasília nesta quarta (31) com a tarefa de tentar, mais uma vez, pacificar a disputa interna no PT. À véspera do congresso partidário, ele se reunirá com representantes das diferentes forças petistas na tentativa de impedir que a abertura do encontro seja palco de uma briga sobre o modelo das eleições dentro do PT.

Em janeiro, Lula patrocinou um acordo para as eleições que ocorrem nesta semana –a senadora Gleisi Hoffmann (PR) é favorita; seu colega Lindbergh Farias (RJ) também é candidato.

Em votação, venceu a tese de não incluir o formato das eleições do comando petista na pauta do congresso desta semana. Apesar dos esforços de Lula por um acordo, o tema foi levado aos congressos estaduais e será submetido a voto nesta semana.

Integrantes da corrente de Lula reclamam da intenção de correntes internas defenderem o fim das eleições diretas do PT, alegando que a conduta debilita a defesa da antecipação da disputa pela Presidência da República. Outro argumento é de que o partido deveria se concentrar na campanha pelas Diretas-Já, em vez de expor suas fissuras.

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Fonte: Folha de S.Paulo

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