Na Folha: 'Feitiço' de Trump contra a China no comércio pode virar contra 'feiticeiro'

Publicado em 26/01/2017 06:17

Ao anunciar na segunda-feira (23) a retirada dos Estados Unidos da Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), o presidente Donald Trump celebrou a ocasião como um símbolo de sua estratégia de fazer frente ao poderio econômico da China na região Ásia-Pacífico (que engloba também a Oceania).

Mas a ação de Trump, que desfez sete anos de árduas negociações de seu antecessor, Barack Obama, poderá acabar servindo justamente como uma ferramenta para consolidar a presença de Pequim na área.

Obama fez de tudo para que a China fosse excluída do tratado, que engloba outros 11 países transpacíficos, entre eles três latino-americanos –México, Peru e Chile.

Os outros integrantes são: Japão, Malásia, Vietnã, Cingapura, Brunei, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.

Washington buscava assim aumentar sua presença em uma das zonas econômicas mais dinâmicas do mundo, e ao mesmo tempo impedir que a China preenchesse um "vazio regional".

Por isso, a retirada americana, por força do decreto presidencial assinado por Trump, parece abrir uma brecha para que a China faça justamente o que Obama temia.

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.

Fonte: Reuters

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