Líderes do MST se aproveitavam de poder para cometer crimes, diz polícia
Líderes do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se aproveitavam da posição de poder para cometer crimes em assentamentos e acampamentos, aponta a polícia. Segundo as investigações que se estenderam por oito meses, lideranças mantinham uma espécie de “milícia particular” e cobravam taxas, por exemplo, pelo uso de água e de energia elétrica. Veja acima reportagem do Fantástico sobre as investigações.
Na sexta-feira (4), uma ação deflagrada no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo prendeu oito suspeitos de integrar a quadrilha. Entre os presos está Claudelei Torrente Lima, o vereador mais votado em Quedas do Iguaçu nestas eleições pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Em nota divulgada no mesmo dia, o diretório estadual do PT disse repudiar "qualquer tentativa de criminalização dos movimentos sociais".
Todos os presos durante a Operação Castra devem responder pelos crimes de furto e dano qualificado, invasão de propriedade, incêndio criminoso, cárcere privado, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo restrita e constrangimento. Dois dos principais líderes continuam sendo procurados.
Ainda de acordo com a investigação iniciada após a invasão de uma fazenda em Quedas do Iguaçu, cerca de 10 mil trabalhadores sem- terra de vários acampamentos e assentamentos da região oeste e sudoeste do Paraná vivem sob um regime de leis criadas pelos coordenadores, numa espécie de estado paralelo.
Em depoimento, muitos acampados reclamaram das penalidades impostas a quem não cumpre as regras estabelecidas pelo grupo.
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