Em relatório, Petrobras admite ingerência do governo em suas decisões
RIO - Ao assumir a presidência da Petrobras, no último dia 1º, Pedro Parente afirmou que a companhia terá autonomia para estabelecer sua política de preços de combustíveis, decisão que, segundo ele, é de “natureza empresarial”. Só que, no Formulário de Referência 2015, elaborado ainda na gestão de Aldemir Bendine, no governo Dilma Rousseff, a companhia deixa claro que sofre ingerência da União. No texto, a petrolífera afirma que o governo federal, por ser o acionista majoritário, “pode perseguir a adoção de certas políticas macroeconômicas e sociais através da Petrobras”. Além disso, o texto afirma que não se pode descartar a volta do controle de preços dos combustíveis, livres desde 2002.
Em outro trecho do relatório, a empresa afirma que, “baseado em decisões do Controlador da Companhia, a Petrobras teve, e pode continuar a ter, períodos durante os quais os preços dos produtos vendidos no Brasil não estavam em paridade com os preços internacionais.”
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