Em relatório, Petrobras admite ingerência do governo em suas decisões

Publicado em 10/06/2016 08:26

RIO - Ao assumir a presidência da Petrobras, no último dia 1º, Pedro Parente afirmou que a companhia terá autonomia para estabelecer sua política de preços de combustíveis, decisão que, segundo ele, é de “natureza empresarial”. Só que, no Formulário de Referência 2015, elaborado ainda na gestão de Aldemir Bendine, no governo Dilma Rousseff, a companhia deixa claro que sofre ingerência da União. No texto, a petrolífera afirma que o governo federal, por ser o acionista majoritário, “pode perseguir a adoção de certas políticas macroeconômicas e sociais através da Petrobras”. Além disso, o texto afirma que não se pode descartar a volta do controle de preços dos combustíveis, livres desde 2002.

Em outro trecho do relatório, a empresa afirma que, “baseado em decisões do Controlador da Companhia, a Petrobras teve, e pode continuar a ter, períodos durante os quais os preços dos produtos vendidos no Brasil não estavam em paridade com os preços internacionais.”

Leia a notícia na íntegra no site do jornal O Globo

Fonte: O Globo

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Wall St abre em alta antes de decisão do Fed e balanços de grandes empresas de tecnologia
Ibovespa abre sem viés claro em semana com decisões de BC e balanços
Dólar tem queda leve antes de decisões de juros no Brasil e nos EUA
Fed deve manter juros pela última vez enquanto batalha contra a inflação se aproxima do fim
Dólar abre semana estável antes de decisões de juros no Brasil e nos EUA
Mercado eleva expectativas para a inflação em 2024 e 2025 no Focus