Relator rejeita manobra e insiste com pedido de cassação de Cunha
O deputado Marcos Rogério (DEM-RO), relator do processo por quebra de decoro contra o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu ignorar a manobra de aliados do peemedebista e rejeitar a proposta de, no lugar da cassação, pedir a suspensão por três meses do mandato de Cunha. A decisão será anunciada na próxima terça-feira, quando foi remarcada uma nova tentativa de julgar a ação contra um dos mais poderosos políticos do país.
Após cinco horas, a sessão do Conselho de Ética desta terça-feira terminou sem a votação do parecer do relator por causa da ausência da deputada Tia Eron (PRB-BA), cujo voto é considerado fiel da balança para salvar ou absolver Cunha da cassação. Em meio ao sumiço da congressista, o deputado João Bacelar (PR-BA) apresentou um voto em separado pedindo apenas a suspensão do mandato do peemedebista - o que, na prática, já está em vigor há um mês por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
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