Ações chinesas sobem, mas iuan no exterior atinge nova mínima

Publicado em 06/01/2016 06:35

XANGAI (Reuters) - As ações de blue chips chinesas terminaram com forte alta nesta quarta-feira após a mídia estatal dizer que a proibição de venda de ações pelos principais acionistas, aplicada para ajudar a deter uma forte queda do mercado no ano passado), continuará até que o governo publique novas regras.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 1,75 por cento, para 3.539 pontos. O índice de Xangai teve alta de 2,27 por cento, para 3.362 pontos.

A proibição deveria terminar no começo da próxima semana, mas após os mercados despencarem 7 por cento na segunda-feira, a Comissão Reguladora do Mercado Chinês disse que vai implementar uma nova política para administrar o ritmo de venda de ações, sem especificar quando a nova política estará pronta.

Os índices subiram apesar dos dados divulgados mais cedo que mostraram que o crescimento do setor de serviços da China desacelerou para o ritmo mais lento em 17 meses em dezembro, e que vieram dois dias depois dos números mostrando que a atividade industrial encolheu pelo 10º mês consecutivo.

A desaceleração econômica contribuiu para a fraqueza da moeda chinesa ao longo de 2015, que enfraqueceu novamente nesta quarta-feira após o banco central fixar inesperadamente a taxa de ponto médio a 6,5314 por dólar antes da abertura do mercado, mais fraco ainda do que a cotação de fechamento do dia anterior de 6,5157 por dólar.

(Reportagem de Samuel Shen e Pete Sweeney)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Cerca de 80 países chegam a acordo sobre comércio eletrônico, mas sem apoio dos EUA
Brasil terá bandeira verde para tarifa de energia em agosto, diz Aneel
Wall Street termina em alta com apoio de dados de inflação e ações de tecnologia
Ibovespa avança mais de 1% impulsionado por Vale e quase zera perda na semana; Usiminas desaba
Dólar acumula alta de quase 1% na semana em que real foi pressionado pelo iene
Podcast Foco no Agronegócio | Olho no mercado | Macroeconomia | Julho 2024