Dólar cai mas ainda fica acima de R$4 em movimento de ajuste; cautela continua
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava em queda frente ao real nesta terça-feira, em movimento de ajuste após a alta superior a 2 por cento vista na véspera em meio a temores com a economia chinesa e consequências para a atividade global. Mas a cautela prevalecia entre os investidores.
Às 10:23, o dólar recuava 0,54 por cento, a 4,0123 reais na venda, após fechar em alta de 2,18 por cento na véspera, maior cotação desde setembro do ano passado.
"A gente tem fluxo de muito exportador que aproveita essa taxa para vender", disse o operador de câmbio da Correparti Corretora Jefferson Luiz Rugik.
No entanto, apesar do recuo, a cautela ainda permanecia no mercado em meio aos temores sobre a economia chinesa que, na véspera, dispararam a aversão ao risco.
Nesta sessão, a China tentou trazer algum alívio com o banco central do país injetando quase 20 bilhões de dólares nos mercados.
"As atuações trouxeram algum alívio, mas não totalmente. O mercado ainda vai aguardar com cautela a divulgação esta noite do PMI de serviços da China", disse Rugik, referindo-se ao Índice de Gerentes de Compras, que tem divulgação marcada para as 23h45 (horário de Brasília) desta terça-feira.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,6 mil contratos.
(Por Flavia Bohone)
No G1: Dólar recua ante real e volta a operar acima de R$ 4,00 nesta 3ª feira
O dólar abriu os negócios em alta nesta terça-feira (5), mas passou a recuar, oscilando ao redor de R$ 4 e chegando a cair para R$ 3,99 por volta de 11h, em meio a um movimento de ajuste, após o mercado ter buscado ativos considerados mais seguros como a moeda norte-americana na segunda-feira por preocupações em relação à economia da China e as consequências para a atividade global. Devido às tensões econômicas e políticas, no Brasil, a variação do dólar é mais acentuada.
Às 11h29, a moeda norte-americana recuava 0,47%, a R$ 4,0148 para venda.
As ações asiáticas fecharam em queda em pregão agitado nesta terça-feira, lideradas pelas ações chinesas, após o tombo de 7% dos papéis chineses na véspera. Mas a queda de hoje foi menor - 0,26% no índice de Xangai e 0,44% no índice MSCI .
O mercado se acalmou após medidas emergenciais adotadas pelo governo chinês. O Banco Popular da China, por exemplo, injetou quase US$ 20 bilhões nos mercados, a maior atuação desde setembro de 2015.
"A gente tem fluxo de muito exportador que aproveita essa taxa para vender", disse à Reuters o operador de câmbio da Correparti Corretora Jefferson Luiz Rugik. No entanto, apesar do recuo, a cautela ainda permanecia no mercado em meio aos temores sobre a economia chinesa.
"As atuações trouxeram algum alívio, mas não totalmente. O mercado ainda vai aguardar com cautela a divulgação esta noite do PMI de serviços da China", disse Rugik, referindo-se ao Índice de Gerentes de Compras, que tem divulgação marcada para as 23h45 (horário de Brasília) desta terça-feira.
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