Na Veja: Youssef diz à Justiça que pagou ao PT e a Vaccari e detalha pagamento de propina
O doleiro Alberto Youssef, delator da Operação Lava Jato, disse nesta segunda-feira à Justiça Federal em Curitiba (PR) ter realizado um pagamento de cerca de 800.000 reais em espécie ao PT - parte do dinheiro, segundo ele, foi entregue a Marice Corrêa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto. O depoimento faz parte de uma das ações penais em que Vaccari é réu. Vaccari e sua cunhada negam ilegalidades.
O doleiro detalhou o pagamento da propina por orientação da diretoria da Toshiba em um contrato do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). "A única operação que eu fiz que envolveu o pagamento ao PT foi sobre uma obra do Comperj a pedido da Toshiba. Na época foi no total 800 e poucos mil reais", afirmou ao juiz Sérgio Moro. Youssef declarou que parte do dinheiro foi entregue "na porta do diretório do PT em São Paulo" e outra parte à cunhada de Vaccari, em espécie, em seu escritório na capital paulista. Ele disse que ter se encontrado com o ex-tesoureiro, mas afirmou que esse pagamento foi orientado pela Toshiba.
Youssef afirmou, porém, que sabia que Vaccari recebia parte das "comissões" da Diretoria de Serviços da Petrobras, cujo titular era Renato Duque, também réu na mesma ação. Ele afirmou que soube por empreiteiros que "normalmente essas comissões eram pagas por meio de intermédio no próprio partido". "Foi me falado na época que era propina. O comissionamento era pago como doação", disse Youssef.
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Na Folha
PF faz busca e apreensão na casa de Fernando Collor em Brasília e em AL
A Polícia Federal cumpriu nesta terçafeira (14) mandados de busca nas residências do senador e expresidente Fernando Collor de Melo (PTBAL) em Brasília e em Alagoas.
Ele é um dos parlamentares investigados na Operação Lava Jato. Os policiais também estão neste momento na TV Gazeta, em Alagoas, que pertence à família Collor.
O expresidente foi citado na delação premiada do doleiro Alberto Youssef como um dos beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Lava Jato. Ele também foi citado pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, em seu depoimento à Justiça.
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Cunha discute impeachment com ministro do Supremo
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDBRJ), reuniuse com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e com o deputado Paulinho da Força (SDSP), dirigente da segunda maior central sindical do país, para avaliar, entre outros temas, cenários da atual crise política, incluindo um processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O encontro, um café da manhã na residência oficial da Presidência da Câmara, se deu na última quintafeira (9).
Segundo a Folha apurou, o agravamento da crise foi discutido em detalhes. Os presentes fizeram uma primeira avaliação do cenário no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), onde a chapa de Dilma é investigada por suposto abuso de poder e financiamento irregular de
campanha.
Chegaram à conclusão de que um pedido de cassação dificilmente será aprovado no tribunal, cuja corte está dividida sobre o tema.
No encontro também foi feito um diagnóstico sobre as dificuldades de abertura de um processo de impedimento na Câmara contra Dilma. A Constituição exige 342 votos a favor para que um pedido do gênero seja aberto.
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