Grécia entrega proposta a líderes europeus e pede apoio ao Parlamento

Publicado em 10/07/2015 07:03

O governo grego enviou na noite desta quinta-feira às autoridades europeias e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) o detalhamento de sua proposta de reformas para tentar convencer os credores de sua dívida a liberar mais recursos para sanar a crise fiscal que se abate sobre o país. A proposta prevê cortes de gastos de 13 bilhões de euros, em troca de um pacote de resgate de 50 bilhões de euros e da permanência do país na União Europeia, segundo fontes ouvidas pela rede BBC e pelo jornal TheGuardian.

Em reunião nos últimos dois dias, os ministros gregos concordaram que o estado caótico da economia e a falta de liquidez do sistema bancário não deixava outra opção ao governo que não ceder às demandas de austeridade dos credores, mesmo que o referendo realizado no último domingo tenha mostrado que a população não concorda com os cortes. O parlamento grego votará as medidas na sexta-feira, mas o governo deve encontrar resistência na esquerda radical. O partido comunista grego já convocou seus apoiadores, via Twitter, a se reunir em Atenas contra a proposta, que eles chamam de "memorando bárbaro", em referência à Alemanha.

O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, foi o único a confirmar, até o momento, ter recebido a proposta, por meio de seu porta-voz. O prazo para o envio do plano detalhado era até à meia-noite desta quinta. Alguns membros da ala mais radical do partido do primeiro-ministro, Alex Tsipras, se negaram a chancelar o envio da proposta. Mas o premiê declarou que, apesar da dissidência, o governo estava "pronto para se comprometer". No sábado, uma reunião com 19 ministros das Finanças europeus ocorrerá em Bruxelas, em que será definido o futuro da Grécia, ou seja, se os credores aceitarão, ou não, o que o país tem a oferecer.

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Fonte: Veja.com

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