Conab indica colheita da safrinha em 1,1% e destaca queda de produtividade em alguns estados
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou seu acompanhamento semanal das lavouras brasileiras e atualizou o estágio de desenvolvimento das lavouras de milho da safra de verão 2023/24 e da segunda safra de 2024 no Brasil.
A segunda safra de milho segue sendo colhida, subindo dos 0,4% da semana passada para 1,1% do total cultivado no país, este índice é maior do que os 0,4% do mesmo período de 2023.
Os estados que já iniciaram as atividades são Paraná (2%), Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso (1%).
Enquanto isso, as lavouras seguem em desenvolvimento, se dividindo entre 0,3% ainda em desenvolvimento vegetativo, 6,8% em floração, 56,4% em enchimento de grãos e 35,6% já em maturação.
Detalhando o desenvolvimento em cada estado, os técnicos da Conab apontam que no Mato Grosso, a colheita se concentra em áreas irrigadas, enquanto o restante das lavouras está em enchimento de grãos e maturação.
No Mato Grosso do Sul, o retorno das chuvas ajudou as lavouras do sudoeste e leste, mas não reverteu perdas em outras áreas, assim como em Goiás, São Paulo e Minas Gerais, que também sofrem com o tempo seco em algumas áreas.
Ao mesmo tempo, a colheita da primeira safra 23/24 segue avançando no Brasil, saindo dos 72,4% da semana passada e indo para 78,4% do total previsto, percentual menor do que os 81,8% do mesmo período da safra passada.
Os estados mais avançados na colheita são São Paulo e Santa Catarina (100%), Paraná (99%), Minas Gerais (94%), Rio Grande do Sul (93%), Goiás (70%), Bahia (67%), Piauí (30%) e Maranhão (23%).
As lavouras de milho primeira safra se dividem em 2,3% ainda na fase de enchimento de grãos e 19,2% em maturação.
Os técnicos da Conab destacam que, em Minas Gerais, os produtores aguardam a redução de umidade dos grãos para finalizar a colheita.
Já no Rio Grande do Sul, as lavouras ainda não colhidas apresentam perdas pelo excesso de chuvas, falta de insolação e erosão dos nutrientes.
Os trabalhos seguem evoluindo em estados como Piauí, Maranhão e Goiás.